A conjuntura política brasileira do segundo semestre de 1945 é analisada neste artigo a partir de uma ótica crítica à ação desenvolvida pelo Partido Comunista do Brasil (PCB) e seu líder Luís Carlos Prestes. Abriam-se, na época, novos horizontes para o país com a derrubada da ditadura getulista e de eleições constituintes e presidenciais. Nestas, saiu vitorioso:
A
o grupo de oposição à ditadura getulista representado pela UDN, que apresentou como candidato o antigo “tenente” Eduardo Gomes, à frente de um projeto liberal-conservador.
B
o candidato do PCB, Eurico Gaspar Dutra, apoiado por setores do getulismo voltados a levar adiante as conquistas da legislação trabalhista.
C
o PSD, que acabou por apresentar a candidatura de Getúlio Vargas, seu fundador, o qual, derrubado pouco antes do poder, acabou a ele voltando pelo voto popular.
D
o ex-ministro da Guerra do governo Vargas, Eurico Dutra, com uma política conservadora que incluiu a perseguição aos comunistas e a movimentos populares.
E
o projeto, articulado por Vargas, de manter o controle do poder a partir do presidente eleito, Eurico Dutra, apoiado pelos getulistas do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
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