Apesar de o texto expor os sentimentos positivos de Aria Mia Loberti com relação à sua estreia na série, o depoimento da atriz não representa seus sentimentos por estrear em um streaming, mas sim por ela, sendo uma mulher cega na indústria, ter a oportunidade de ser a protagonista de uma trama que tem como personagem principal uma pessoa cega.

Apesar de indicar a busca da produção por representar personagens cegas de modo honesto e sensível, o foco da notícia é apresentar a importância de ter atores com deficiência em papéis na mídia, e não incentivar os produtores a retratarem essas temáticas de um certo modo.

Além de apresentar a sinopse da minissérie, a notícia reforça que essa produção oportunizou que uma atriz cega assumisse um papel principal, demonstrando, por meio do depoimento dado por ela, a importância de oportunidades como essa para atores com deficiência: “Acho que precisamos criar oportunidades para empregos justos e iguais, nesta indústria e fora dela, e contar as histórias de forma autêntica”. O depoimento foca o quanto essa escolha de elenco visa chamar a atenção do público e exprimir a necessidade e a relevância da inclusão de pessoas com deficiência na mídia.

Ao relatar a sinopse, o texto indica que a trama se passa no período da Segunda Guerra Mundial. Contudo, essa descrição não tem o objetivo de informar sobre a ligação entre a série e os elementos históricos, mas sim de descrever o período em que a trama acontece, visto que essa é uma informação relevante para o resumo.

O texto menciona que a produção da obra teve a contribuição de um consultor para a representação de personagens cegas de modo honesto e sensível; no entanto, não é possível afirmar, por meio do texto, que essa sensibilidade foi obtida. O foco do texto é o fato de haver uma atriz cega interpretando o papel principal da obra.