Capistrano de Abreu acreditava que a pesquisa histórica, em hipótese alguma, poderia prescindir das fontes documentais nem do trabalho extensivo do historiador nos arquivos.

Podemos considerá-lo o sucessor da escola inaugurada por Francisco Varnhagen.

Graças ao seu trabalho na Biblioteca, suas atenções foram aos poucos se voltando para a História. O contato com o rico acervo documental mantido pela Biblioteca, pouco explorado e, em grande parte, ainda desconhecido, fez com que ele se interessasse, sobretudo, pelas fontes.

Após o seu ingresso na Biblioteca Nacional (1879), passou a compilar e divulgar fontes documentais. Sua premissa era a de que a qualidade da obra historiográfica estava diretamente relacionada às fontes utilizadas.

Capistrano entendia que arquivos documentais vindos da Europa não serviam como base científica para a pesquisa historiográfica brasileira.