A intensa ligação dos povos bárbaros com a religião possibilitou a ampliação do alcance do cristianismo, contribuindo para a consolidação do poder da Igreja Cristã, mesmo após a formação dos primeiros reinos bárbaros.

Os chamados "bárbaros", ao deslocarem-se de suas regiões de origem, foram mesclando-se, formando um todo que resultou na formação da chamada civilização germânica.

O contato entre os vários povos bárbaros, ao longo dos séculos, possibilitou a assimilação de hábitos, valores e costumes que contribuíram para o estabelecimento das relações entre bárbaros e romanos a partir do século III e, posteriormente, a formação da sociedade medieval.

As relações estabelecidas entre bárbaros e romanos, a partir do século IV, foram pautadas no respeito mútuo das tradições e modelos de organização de ambas as civilizações, o que resultou na manutenção de uma convivência pacífica que perdurou até a formação do Império Carolíngio.

O uso do termo "bárbaro" pelos romanos, para denominar os povos que ocuparam seu território a partir do século IV, refere-se ao fato de que esses povos não possuíam um modelo de organização que possibilitasse seu desenvolvimento e evolução.