INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que o texto apresenta o rádio como um importante disseminador de informações, já integrante dos hábitos de consumo cultural dos brasileiros, e então infere que ele busca atender um público extenso e heterogêneo. Todavia, apesar de o rádio ser, de fato, um veículo de comunicação relativamente acessível no Brasil, sua singularidade está ligada, de acordo com o texto, ao seu poder de instigar a criatividade dos ouvintes.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta corretamente que o rádio é um veículo importante de disseminação de informações na sociedade. Porém, estabelece uma relação equivocada entre essa característica e a singularidade descrita no primeiro parágrafo, uma vez que a última é apontada como decorrente do incentivo à capacidade imaginativa do público.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o trecho “Bem, o brasileiro acorda ... e liga o RÁDIO!” destaca a presença dessa tecnologia de comunicação como integrante dos hábitos de consumo cultural dos brasileiros, e assim conclui que essa é a característica que o torna singular. Contudo, a singularidade é definida no texto como devida à propiciação da abertura de um espaço criativo e de imaginação para os ouvintes.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa assume a descrição poética do rádio, feita no primeiro parágrafo do texto, como uma declaração de que esse veículo de comunicação tem o entretenimento artístico como sua função principal, e que isso é responsável por torná-lo singular. Entretanto, a singularidade defendida no trecho relaciona-se à possibilidade de criação de cenas a partir da narração verbal e oral dos fatos, e que pode surgir até em notícias jornalísticas, como indica a referência aos repórteres.

CORRETA. No primeiro parágrafo, afirma-se que “A singularidade do rádio como veículo de comunicação reside no fato de que é o ouvinte quem faz a cena”, o que está relacionado à característica dessa tecnologia da comunicação de explorar unicamente a linguagem verbal oral e outros elementos sonoros, não havendo recursos imagéticos para construir as cenas narradas e, portanto, deixando o(a) ouvinte livre para criar.