A permeabilidade do solo diz respeito à sua capacidade de absorção de água. A técnica de bombeamento de água referida no texto, quando realizada de modo excessivo ou inadequado, não torna os solos agrícolas mais permeáveis e pode gerar o efeito contrário, tornando-os mais impermeáveis, uma vez que reduz a umidade natural do ambiente subterrâneo.

O represamento dos cursos fluviais ocorre quando o fluxo natural de um rio é bloqueado. A retirada de água do subsolo não contribui diretamente para esse processo, que é promovido pela ação humana e geralmente está associado a interesses econômicos e socioambientais.

O texto não apresenta uma relação entre a técnica de retirada de água do subsolo e a elevação das temperaturas globais. A técnica citada pode ter implicações locais e impactar o abastecimento dos recursos hídricos ao ocasionar a diminuição dos níveis de água dos reservatórios subterrâneos. Nesse sentido, ela não provoca o aumento das temperaturas mundiais.

O texto ressalta que a retirada excessiva de água do solo para irrigação está levando a uma diminuição nos níveis dos lençóis freáticos, reservas hídricas subterrâneas que contribuem para o abastecimento de nascentes. Quando essa água é retirada em taxas mais elevadas do que a taxa de recarga – ou seja, a reposição natural desse líquido pelo ciclo hidrológico –, pode ocorrer um esgotamento da água, o que implica a escassez de rios e lagos, prejudicando os ecossistemas aquáticos e a biodiversidade associada a eles.

Embora o texto indique que a retirada de água do subsolo tem ocorrido em concomitância à diminuição das chuvas em países do Oriente Médio, não se pode afirmar que essa prática, por si só, contribui diretamente para o desequilíbrio dos índices pluviométricos. Essa situação pode ser uma consequência indireta resultante de outros impactos gerados pelo uso inadequado das técnicas de bombeamento de água do subsolo.