A esse respeito, é correto afirmar que

A
com a emergência de um novo paradigma que reestrutura as relações e os modos de trabalho, um novo perfil de trabalhador começa a se delimitar a partir das exigências por competências instrumentais e intelectuais, o que tem favorecido sobremaneira o alcance desse ideal de ensino articulador.
B
o caminho para se alcançar esse objetivo passa por dois âmbitos primordiais: o da filosofia da educação - a partir do qual se faz necessário definir claramente as finalidades do ensino - seguido da pedagogia - que pressupõe a definição dos conteúdos a serem trabalhados e dos procedimentos metodológicos a serem adotados.
C
o atual Ensino Médio no Brasil constitui-se de uma dualidade estrutural que se perfaz no âmbito das relações de poder típicas da divisão de classes que caracteriza a sociedade atual, estando intimamente ligada à concepção de sociedade, o que faz desta uma divisão eminentemente política, bem como o é sua solução.
D
esse enfrentamento deve-se às mudanças ocorridas nos cenários do mundo do trabalho ao final do século XX no Brasil, responsáveis por ocasionar a dualidade que categoriza o Ensino Médio em duas redes: uma eminentemente voltada para a formação profissional, outra voltada para a continuidade dos estudos e da formação intelectual.
E
a influência do modelo Taylorista-Fordista, nas relações de trabalho no Brasil, tem sido determinante na estruturação de um projeto pedagógico capaz de articular a formação profissional e científica no Ensino Médio, à medida que gera uma crescente demanda pelo desenvolvimento de competências profissionais que integram o fazer, o aprender e o pensar.

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