Sua ação sobre a memória coletiva e sobre a identidade do Brasil é bastante evidente. Vemo-nos como ocidentais e os textos bíblicos, o Egito, a Mesopotâmia, a Grécia e Roma parecem-nos mais próximos que as Histórias de outros povos e regiões. [...] O problema central, para os historiadores, é o caráter implícito dessa memória. Em que medida essa sequência temporal faz sentido? Basta-nos, hoje, uma história centrada na civilização europeia? Somos nós europeus?
A um questionamento acerca de no Brasil possuirmos uma visão do passado que se relaciona quase que exclusivamente com passado europeu.
A negação do fato de entendermos como mais próximos a nós o passado ocidentalizado, sobretudo, greco-romano.
A dúvida do historiador sobre o sentido de uma sequência temporal que começa no Ocidente e termina no Oriente, em que a maior parte do tempo concentra-se na história da Europa.
A consequência lógica de o fato de o Brasil ter sido colonizado por uma nação europeia, automaticamente faz com que possamos nos reconhecer também enquanto europeus.
A compreensão que devido a colonização europeia, basta ao povo brasileiro estudar a história centrada naquela civilização.
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