Entende-se que o grupo operativo é um grupo centrado na tarefa, que tem por finalidade aprender a pensar em termos da resolução das dificuldades criadas e manifestadas no campo grupal, e não no campo de cada um de seus integrantes. Entretanto, também não está centrado exclusivamente no grupo, como nas concepções gestálticas, mas em cada aqui-agora-comigo, na tarefa que se opera em duas dimensões constituindo de certa forma uma síntese de todas as correntes. Nessa técnica, considera-se o doente que enuncia um acontecimento como o porta-voz de si mesmo e das fantasias inconscientes do grupo. E é nesse aspecto que reside a diferença entre a técnica operativa e as outras técnicas grupais, já que as interpretações são feitas em dois tempos e em duas direções distintas. Ainda consoante Pichon-Rivière, ao trabalhar-se com grupos operativos, a interpretação do que foi enunciado deve abranger duas dimensões, quais sejam:
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