Um cão da raça dinamarquês, três anos de idade, foi atendido em sua clínica, às 23h00, com histórico de aumento de volume abdominal, sialorreia e respiração ortopneica. Com relação ao caso, é correto afirmar:
São considerados fatores de risco de dilatação/torção gástrica: cães de grande porte e gigantes, histórico familiar de dilatação/torção gástrica, tórax profundo, cães abaixo do peso normal.
A única forma de diferenciar dilatação gástrica de dilatação gástrica com torção é a laparotomia exploratória.
O uso de cloridrato de xilazina é indicado para pré-medicação desses pacientes, já que promove analgesia e induz ême-se, podendo auxiliar o esvaziamento gástrico.
A acidose metabólica pode ocorrer secundariamente a grandes perdas de íons hidrogênio no lúmen gástrico durante o aumento da pressão abdominal.
Métodos de prevenção de dilatação/torção gástrica incluem gastropexia, elevação do comedouro durante alimentação, fracionamento da alimentação em pelo menos três refeições diárias e estímulo da atividade física após alimentação, para facilitar o peristaltismo gastrointestinal.
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