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Os frequentes avanços tecnológicos na área da saúde se, por um lado, têm propiciado imensos benefícios para a sociedade, por outro lado, têm também feito surgir novos problemas e questões éticas a serem discutidas e consideradas. Isso implica que:
A
Toda tecnologia tem apenas um lado: um positivo, pois nenhum avanço científico ou pesquisa apresenta riscos para a humanidade.
B
As novas tecnologias devem ser avaliadas em função do seu custo/benefício e nunca em função da ética ou de seu valor para a humanidade.
C
É preciso ter o cuidado para que os avanços tecnológicos não firam os direitos humanos fundamentais.
D
O que importa nos avanços tecnológicos são os investimentos financeiros e o retorno do capital investido para as grandes empresas: o impacto nos seres humanos não é considerado.
E
O uso que se faz das novas tecnologias é sempre maléfico e por isso elas não devem ser utilizadas.
Em relação ao capítulo VI do código de ética da profissão biomédica, analise a situação a seguir: Em um laboratório de análises clínicas, trabalham dois biomédicos, João e Maria. João, durante a rotina laboratorial, achou que Maria estava agindo de má fé, fraudando resultados de exames. Assim, João resolveu denunciar Maria ao conselho Regional da sua região, sem ela saber, por e-mail, apenas falando sobre as suas angústias e suspeitas. Sobre a atitude de João, podemos dizer que:
A
Foi correta, pois João agiu com respeito e solidariedade com Maria.
B
Não foi correta, pois primeiro ele deveria criticar o trabalho de Maria.
C
Foi correta, pois os biomédicos devem denunciar qualquer tipo de fraude.
D
Não foi correta, uma vez que qualquer denúncia que não tenha comprovação ou fundamentos não deverá ser feita.
E
Foi correta, mas João deveria denunciar também Maria ao responsável técnico do laboratório e conversar com ela.

Qual era o propósito de criar um novo campo do conhecimento?

A

Facilitar a implementação de um único ponto de vista no campo da ética, dos valores e da conduta moral.

B

Limitar as discussões e as ações aos princípios éticos, facilitando a tomada de decisões.

C

Criar um manual de comportamento e conduta ética para que não haja conflitos no exercício da atividade profissional.

D

Possibilitar os avanços científicos e impor o que seria ético.

E

Ajudar as pessoas a pensarem nas implicações, positivas ou negativas, dos avanços da ciência na vida humana.

Entre os motivos para utilização de porcos e não macacos em alguns transplantes, encontra-se:
A
o risco de extinção dos gorilas, que possuem orgãos de tamanho semelhante aos humanos.
B
a possibilidade de criação de porcos em cativeiro.
C
o fato de porcos não terem a mesma consciência que os macacos quanto à morte e aos danos causados em seu corpo.
D
Em termos genéticos estamos mais próximos aos porcos do que aos macacos, apesar de nossa maior semelhança física com estes últimos.
E
alguns orgãos humanos somente são compatíveis com o organismo do porco.

As questões éticas na pesquisa sobre doenças raras devem considerar:

A
A exclusão de grupos vulneráveis.
B
O respeito pela dignidade e direitos dos participantes.
C
A manipulação de dados para resultados favoráveis.
D
O foco apenas em resultados financeiros.
E
A falta de consideração pelas necessidades dos participantes.

A atuação ética de um profissional deve se basear em valores previamente acordados, os quais possuem princípios que ultrapassam a busca do lucro e do benefício pessoal. Portanto, de acordo Stapenhorst (2017):

A

A formação do profissional não necessariamente implica na adesão a um conjunto de regras estabelecidas para o exercício de sua profissão.

B

nenhuma das alternativas.

C

É apenas necessário que profissionais formados conheçam o código de ética profissional.

D

O lucro deve ser abordado nos códigos de ética profissional, sendo esta uma tendência nas diversas profissões.

E

Os princípios que guiam a ética de cada profissão devem ser levados em consideração pelo futuro profissional.

Os cuidados paliativos no Brasil tiveram suas primeiras discussões em meados de 1970, porém apenas em 1990 foram registradas as primeiras iniciativas. Quem foi um dos pioneiros de paliativismo no Brasil, na formação com cursos?

A

Prof. Marco Túlio de Assis Figueiredo, criador dos primeiros cursos e atendimentos com a filosofia paliativista na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM).

B

As iniciativas foram todas estrangeiras, iniciadas em países com alto IDH e foi se expandindo para outros países menos desenvolvidos, por meio de pesquisadores de diversas universidades do Brasil.

C

Ana Geórgia de Melo, psicóloga que coordenou a primeira reunião de profissionais de cuidados paliativos junto à Associação Brasileira de Cuidados Paliativos.

D

Dr. Ricardo Tavares de Carvalho, criador da ala de cuidados paliativos do Hospital dos Servidores Públicos de São Paulo e fundador do instituto PALIAR, em São Paulo.

E

Dra. Dalva Yukie Matsumoto, fundadora e diretora da primeira unidade de cuidados paliativos em São Paulo, o instituto PALIAR.

O princípio da não maleficência em bioética determina que:

A
O médico deve evitar causar qualquer dano, mesmo que o tratamento seja benéfico.
B
O médico pode causar algum dano, desde que seja para um bem maior.
C
O médico deve priorizar o bem-estar coletivo acima do individual.
D
O médico deve sempre seguir as leis, mesmo que causem danos ao paciente.
E
O paciente pode decidir causar dano a si mesmo se for de sua vontade.

No Brasil, a resolução vigente que orienta sobre as pesquisas em seres humanos refere-se à

A

Resolução 466/2012.

B

Resolução 303/2000.

C

Resolução 196/1996.

Os dilemas éticos associados ao uso de tecnologias de informação na saúde incluem:
A
O compartilhamento irrestrito de dados de pacientes sem consentimento.
B
A proteção da privacidade e segurança das informações dos pacientes.
C
A desconsideração dos direitos dos pacientes na era digital.
D
A priorização de lucros em vez de cuidados éticos.
E
A falta de regulamentação no uso de dados.