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Mulher, 26 anos, solteira, nuligesta, relata dor em baixo ventre há cerca de duas semanas. Nega alterações urinárias ou gastrointestinais. DUM: há 7 dias. MAC: pílula combinada. Nega uso de preservativo. Ao exame: bom estado geral, TAX: 38,3 °C, dor à palpação do abdome inferior, negativa à manobra de descompressão brusca e ruídos hidroaéreos presentes. Exame ginecológico: hiperemia no colo uterino com secreção amarelada em orifício externo, presença de leucorreia amarelada e, ao toque vaginal, dor significativa à mobilização do útero, sem massas palpáveis. Diante deste quadro, qual a melhor conduta terapêutica?

A
Tratamento em regime hospitalar com Clindamicina e Ampicilina endovenosos por 14 dias.
B
Tratamento em regime hospitalar com Ceftriaxona e Metronidazol endovenosos por 14 dias.
C
Tratamento em regime ambulatorial com Ceftriaxona IM dose única associado à Doxiciclina e Metronidazol, via oral por 14 dias.
D
Tratamento em regime ambulatorial com com Ceftriaxona IM, dose única, acrescido de Azitromicina, via oral, dose única.

Quais sintomas podem ocorrer durante a ovulação?

A

Aumento da temperatura corporal basal

B

Sangramento menstrual intenso

C

Dor intensa na menstruação

D

Nenhum sintoma

Qual abordagem é recomendada para o rastreamento de câncer de ovário em mulheres com alto risco?

A
Exames de imagem anuais
B
Monitoramento regular dos níveis de CA-125
C
Ambos os anteriores
D
Nenhuma abordagem é necessária
Os ductos de Müller, ou ductos paramesonéfricos, são um par de ductos do embrião que descem a partir da porção lateral da crista urogenital até à eminência mülleriana, no seio urogenital primitivo. Eles formam algumas estruturas na mulher. São elas, exceto:
A
Trompas de Falópio.
B
Útero.
C
Cérvix.
D
Um terço superior da vagina.
E
Ductos mamários.
Em uma paciente com diagnóstico de mola hidatiforme completa é esperado encontrar
A
feto, cordão e membranas no conteúdo uterino.
B
cariótipo 46,XX.
C
dosagem sérica baixa de HCG.
D
tumor miometrial que alcança o peritônio.
E
vesícula vitelina.

Sobre prolapsos genitais, assinale a alternativa CORRETA.

A
O nível II de DeLancey relaciona-se com o terço médio da vagina, cuja sustentação se dá pelos ligamentos uterossacros.
B
O nível I de DeLancey relaciona-se com o terço apical da vaginal, cuja sustentação se dá pelos músculos elevadores do ânus.
C
A paridade, o índice de massa corpórea (IMC) e o tipo de atividade exercida são fatores de risco importantes.
D
A utilização do POP-Q (Quantificação dos Prolapsos de Órgãos Pélvicos) deve ser evitada em pacientes com cirurgia prévia para correção de prolapsos genitais.
E
O nível III de DeLancey relaciona-se com o terço apical da vaginal, cuja sustentação se dá pelos ligamentos uterossacros.

Paciente de 38 anos, com prole completa, IMC de 21 kg/m2, recebeu o diagnóstico de carcinoma epidermóide de colo uterino a partir de biópsia de lesão tumoral restrita ao colo uterino.
Qual a opção terapêutica mais adequada?

A
Histerectomia simples e ooforectomia bilateral
B
Histerectomia radical + linfadenectomia pélvica bilateral
C
Quimioterapia neoadjuvante e posterior histerectomia
D
Radioterapia exclusiva

Sobre o rastreamento e diagnóstico de diabetes gestacional é INCORRETO afirmar:

A
O diagnóstico é firmado quando a glicemia de jejum for ≥ 92mg/dL e ≤ 125mg/dL ou quando houver pelo menos um dos valores do TOTG alterados.
B
A realização do TOTG com 75g é preconizada para todas as gestantes que não tiverem alteração da glicemia de jejum no primeiro trimestre e deve ser realizado idealmente entre 24 e 28 semanas.
C
Os pontos de corte do TOTG com 75g são ≥ a 92mg/dL no jejum; ≥ a 180mg/dL na primeira hora; ≥ a 153mg/dL na segunda hora.
D
Em situações de viabilidade financeira e disponibilidade técnica total, nos casos de início tardio do pré-natal, acima de 28 semanas, não há necessidade de realização do TOTG, apenas a glicemia de jejum.
E
Em situações de viabilidade financeira e disponibilidade técnica total, deve-se repetir o TOTG com 75g seis semanas após o parto em todas as mulheres que tiveram diagnóstico de diabetes gestacional.

Para abordagem das hipertensões na gestação é preciso conhecer o manejo com o sulfato de magnésio. É droga essencial no arsenal de qualquer maternidade. Marque a alternativa INCORRETA sobre este medicamento quanto ao seu uso e suas propriedades farmacológicas:

A

É necessário o controle da diurese da paciente durante seu uso;

B

Em caso de intoxicação, deve-se suspender a infusão e, se necessário, administrar o gluconato de cálcio, seu antídoto;

C

O primeiro sinal de sua intoxicação é a bradipneia;

D

Tem propriedade hipotensora leve;

E

Deve ser usado na presença de sinais de iminência de eclâmpsia;

Uma mulher de 25 anos, G0, ciclos menstruais regulares a cada 28-30 dias. O marido fez espermograma, cujo laudo foi de normalidade. Ela tem um antecedente de tratamento de uma infecção por clamídia há dois anos. O diagnóstico mais provável está relacionado ao fator:

A
cervical.
B
ovulatório.
C
peritoneal.
D
tubário.