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No seu discurso de posse como Presidente da República, e dirigindo-se ao Congresso Nacional, Collor de Mello afirmou: “Conhecem Vossas Excelências a agenda de medidas básicas com que encetarei nossa estratégia de extermínio da praga inflacionária. Não poderemos edificar a estabilização financeira sem sanear, antes de tudo, as finanças do Estado. É imperativo equilibrar o orçamento federal, o que supõe reduzir drasticamente os gastos públicos. Para atingir o equilíbrio orçamentário é preciso adequar o tamanho da máquina estatal à verdade da receita. Mas isso não basta. É preciso, sobretudo, acabar com a concessão de benefícios, com a definição de privilégios que, independentemente de seu mérito, são incompatíveis com a receita do Estado. No momento em que lograrmos esse equilíbrio – o que ocorrerá com certeza – teremos dado um passo gigantesco na luta contra a inflação, dispensando o frenesi das emissões e controlando o lançamento de títulos da dívida pública. Tudo isso, Senhores Congressistas, possui como premissa maior uma estratégia global de reforma do Estado. Para obter seu saneamento financeiro, empreenderei sua tríplice reforma: fiscal, patrimonial e administrativa. A dura verdade é que, no Brasil dos anos 80, o Estado não só comprometeu suas atribuições, mas perdeu também sua utilidade histórica como investidor complementar. O Estado não apenas perdeu sua capacidade de investir, como, o que é ainda mais grave, por seu comportamento errático e perverso, passou a inibir o investimento nacional e estrangeiro”. Nesse discurso e em relação à reforma pretendida do Estado, pode-se apreender que a equipe econômica de Collor de Mello: I- Diagnosticou que a crise brasileira tinha origem na crise fiscal do Estado. II- Diagnosticou que o Estado só conseguia se financiar através do processo inflacionário ou através da emissão de títulos de divida pública. III- Diagnosticou que o Estado crescera demais, inclusive do ponto de vista patrimonial, o que justificaria a necessidade de privatizar empresas estatais, deixando ao Estado apenas a responsabilidade de investir complementarmente à iniciativa privada. É correto afirmar que:
A
Apenas a afirmativa I está incorreta.
B
Apenas a afirmativa II está incorreta.
C
Apenas a afirmativa III está incorreta.
D
Todas as afirmativas estão corretas.
E
Todas as afirmativas estão incorretas.

Sobre a Revolução Industrial e sua importância para a formação da sociologia, é correto afirmar que:

A
Significou apenas a introdução e a criação de novas tecnologias, sem maiores consequências para a ordem social.
B
As inovações tecnológicas desse período ficaram restritas apenas ao âmbito da produção, não possibilitando maiores implicações sociais.
C
Possibilitou a melhora das condições de vida dos trabalhadores, já que a produção de mercadorias cresceu muito.
D
Promoveu um grande número de transformações econômicas e sociais, fortemente ligadas ás inovações tecnológicas.

Segundo o acordo com o Guia para Análise de Concentrações Econômicas Horizontais, da Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), “barreiras à entrada podem ser definidas como qualquer fator em um mercado que ponha um potencial competidor eficiente em desvantagem com relação aos agentes econômicos estabelecidos”. Com base nesse conceito, qual das alternativas não deve ser considerada uma barreira à entrada?

A
A concorrência monopolista.
B
A concorrência perfeita.
C
A regulamentação governamental.
D
O custo de capital elevado.
E
A lealdade do consumidor.

Sobre a relação entre o desemprego e benefícios como o salário mínimo e o seguro-desemprego, assinale a(s) alternativa(s) correta(s):

A

Os economistas recomendam que não haja salário mínimo nem seguro-desemprego para melhorar o bem-estar da população.

B

Ao estabelecer um salário acima do ponto de equilíbrio, a teoria convencional propõe que a legislação do salário mínimo aumenta o desemprego.

C

Um valor elevado de seguro-desemprego aumenta a quantidade de desemprego friccional.

D

O salário mínimo é a principal explicação da teoria convencional para a existência de desemprego estrutural.

Um fazendeiro produz determinada quantidade de trigo e vende ao moinho por R$ 0,10; o moinho transforma em farinha e vende à padaria por R$ 0,30, e a padaria usa esta quantidade para fabricar pão que vende por R$ 0,50.
Assinale a alternativa correta com relação à formação do PIB.

A
O trigo é um produto final na produção do pão.
B
Na conta do PIB entra R$ 0,90 (0,10 + 0,30 + 0,50).
C
Na conta do PIB entra R$ 0,50.
D
A farinha é um produto intermediário na produção do trigo.
E
Na conta do PIB entra R$ 0,20 (0,30 – 0,10).
Os regimes cambiais, ou as taxas de câmbio, é a forma de determinação do preço da moeda estrangeira expressa em moeda nacional. Portanto, o preço da moeda estrangeira em relação a moeda nacional sofre alterações por influência de vários fatores. Para controlar essas flutuações e atender as necessidades do País, a autoridade governamental adota um regime cambial, que é a forma de condução da paridade do preço entre a moeda estrangeira e a nacional.
Um dos Regimes Cambiais, diz que: “É caracterizado pelas chamadas “bandas Cambiais”, onde o preço da moeda flutua livremente entre dois parâmetros, um preço mínimo denominado de linha de suporte, e um preço máximo, chamado de linha de resistência, sendo que variações fora dessas linhas, ocasionam interferência do governo (comprando ou vendendo moeda)”. Assinale a opção correta, que vincula o nome do regime cambial, com a definição citada.
A
Câmbio flutuante
B
Câmbio Fixo
C
Regime Misto
D
Câmbio Paralelo
E
Regime Paralelo

Assinale a alternativa que revela o que um saldo deficitário em transações correntes pode indicar para um país.

A

O saldo deficitário em transações correntes indica que pode haver uma transferência de renda da nação que apresentou o déficit para o resto do mundo.

B

Indica que tal nação recebeu mais capitais financeiros.

C

Que tal nação vendeu ao exterior mais bens e serviços do que foi capaz de adquirir.

D

O saldo deficitário em transações correntes indica que pode haver uma poupança externa negativa.

E

Que tal nação adquiriu do exterior mais bens e serviços do que foi capaz de vender.

Analise a tabela a seguir e assinale a alternativa que delimita qual a quantidade que a empresa deve produzir e justifica adequadamente a escolha.

A

Com os dados expostos, é impossível delimitar a quantidade a ser produzida pela empresa.

B

110 unidades, afinal, a empresa deve buscar sempre aumentar suas vendas.

C

101 unidades, pois é o ponto de produção com menor custo marginal.

D

A produção deve ser qualquer uma que deixe a receita marginal igual ao preço.

E

106 unidades do produto, pois é nesse ponto de produção que o custo marginal se iguala à receita.

São comuns os casos em que a ação de um indivíduo ou de uma empresa afeta direta ou indiretamente outros agentes no sistema econômico. As situações nas quais essas ações implicam benefícios a outros indivíduos ou firmas da economia são caracterizadas como externalidades. Considerando o assunto, assinale a alternativa incorreta.

A

O escapamento dos automóveis é uma externalidade negativa porque lança uma fumaça que outras pessoas são obrigadas a respirar.

B

Imóveis antigos restaurados tornam-se uma externalidade positiva porque as pessoas que passam por eles desfrutam de sua beleza e do sentido histórico que essas construções proporcionam.

C

O latido dos cachorros é uma externalidade negativa, pois os vizinhos são perturbados pelo barulho.

D

Toda vez que as empresas investem no desenvolvimento de robôs, estão na fronteira de uma tecnologia em rápida transformação.

E

As externalidades podem ser pensadas também em termos de consumo.

A análise dos fluxos de caixa é um instrumento fundamental de análise financeira das empresas. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.

A

Embora as informações sobre fluxo de caixa permitam avaliar a capacidade da empresa de distribuir dividendos, pagar juros e amortizar dívidas, elas não são adequadas para inferir-se sobre a liquidez e a solvência empresarial.

B

A apuração do fluxo de caixa no sentido restrito (método direto) não evidencia toda a informação, visto que se inicia com o lucro líquido ajustado e supõe que todo o lucro do período afeta diretamente o caixa.

C

O método do valor presente líquido (VPL) requer a definição prévia da taxa de desconto que será utilizada na atualização dos fluxos de caixa e, portanto, não identifica diretamente a taxa de rentabilidade (ou o custo) de uma operação financeira.

D

A taxa interna de retorno (TIR), por representar a rentabilidade média ponderada do fluxo de caixa, de acordo com o critério de juros compostos, também representa o ganho efetivo em cada período de tempo.