A sentença declaratória da indignidade produz efeitos ex tunc, retroagindo à data da abertura da sucessão.

Os efeitos da exclusão são pessoais, equiparando a situação à premoriência, devolvendo a herança que o indigno deixa de recolher aos seus descendentes.

O indigno, equiparado ao morto civil, perde o direito ao usufruto e administração dos bens destinados aos seus filhos menores, bem como o direito sucessório sobre o patrimônio devolvido aos descendentes.

A exclusão do indigno só se opera após o trânsito em julgado da sentença declaratória, mantendo o indigno a condição de sucessor até então, com posse e propriedade do acervo, sob condição resolutiva.