Não é de se admirar quando os alunos elegem alguns professores como modelo. O prestígio e a aceitação permitem aos alunos uma aprendizagem mais efetiva nas aulas desses professores, uma vez que “[…] estes podem aprender com esses professores muito mais do que o professor conscientemente pretende ensinar” (Morales, 2006, p. 22). Logo,
I) a capacidade de ensinar bem, de inspirar e motivar torna o professor insubstituível, mais importante do que técnicas, métodos ou teorias. Na verdade, entende-se que ensinar bem é ensinar certo, de forma que os alunos aprendam, promovendo seu desenvolvimento mental, utilizando-se para isso de instrumentos de mediação que auxiliarão na compreensão de conceitos (Nóvoa, 2009).
II) o papel do professor diante da prática escolar diária é de mediar a relação entre os alunos, adequando e adaptando o currículo, reconhecendo o aluno em sua singularidade, conduzindo-o a compreender seu processo de aprendizagem, visando à autonomia e ao desenvolvimento dessas relações meramente sociais. Nesse sentido, considera-se o papel do professor como fundamental, tendo ele a responsabilidade de organizar os meios para que o aluno se relacione com o conhecimento: selecionando conteúdos, planejando modos de ensino, criando um ambiente propício à aprendizagem e garantindo a aprendizagem de todos os alunos.
III) na compreensão e na realização do processo de ensino-aprendizagem, é preciso trabalhar equilibradamente as dimensões humana (do ser), técnica (do fazer) e política (da análise de contexto), uma vez que a combinação desses enfoques permite estruturar o “ter didática” (Candau, 1988).
Ainda não há comentários para esta questão.
Seja o primeiro a comentar!