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A Teoria do Agendamento, ou do Agenda-Setting, foi apresentada por Maxwell McCombs e Donald Shaw, em 1972, em um estudo sobre eleições nos Estados Unidos. A ideia principal da teoria é que os meios de comunicação "agendam" o pensar social, atividade que marca a rotina do jornalismo. McCombs trata a proposição, ainda, como Teoria da Agenda. Em seu livro homônimo, o pesquisador apresenta a teoria e sua relação com a mídia e a opinião pública. A esse respeito, assinale a alternativa correta, segundo McCombs.
A
Baseia-se, "muito resumidamente, na capacidade dos veículos de comunicação de massa pautar para os profissionais da comunicação temas de debate e de manipulação das massas, de boa parte das interações para e com o cotidiano."
B
"A mídia deixa em aberto os temas que devem fazer parte da agenda pública. Além disso, os meios de comunicação de massa são a única - e a mais importante - fonte de informação da audiência"
C
"Este papel que a mídia tem de definir a agenda liga o jornalismo e sua tradição de contar história à arena da opinião pública, uma relação com consideráveis consequências para a sociedade."
D
Na perspectiva de Agenda-Setting, "a imprensa funciona como agente disseminador do conhecimento, usando estereótipos que agem de forma complexa para persuadir a sociedade".
E
"A experiência pessoal do comunicador, que inclui conversações com a família, amigos e colegas de trabalho, nunca é usada como meio de informação sobre muitos temas. A fonte dominante da influência, naturalmente, não variará de tema para tema."

No livro Antropológica do espelho, Muniz Sodré fala sobre a existência de uma quarta esfera existencial, denominada “bios midiático”. Essa sua hipótese teórica se refere a:

A
o fato de que a sociedade contemporânera é atravessada e constituída por padrões e referências da lógica midiática, que afeta de algum modo todas as práticas sociais. Trata-se uma nova ordem sócio técnica, sobre a qual se fundam os processos de interação entre as instituições e destas com os atores sociais e individuais.
B
a midiatização da sociedade, ao processo que faz com que a mídia seja considerada como uma mediação simbólica do nosso tempo, ao lado de outras formas reguladoras da vida social, como a linguagem e algumas instituições (família, escola, partido político etc.).
C
a hibridização da mídia com formas de vida tradicionais, sobretudo no que diz respeito ao aspecto técnico do dispositivo informacional.
D
a reconfiguração do mundo pela mídia, que doutrina e manipula consciências a favor da política neoliberal e pelo fascínio da tecnologia e do mercado.
E
o ethos abrangente que se consolidou com as novas propriedades da técnica digital, instrumentalizadas por inteiro por uma forma de hegemonia que articula democracia e mercado.

A qual teoria pertence o enunciado abaixo?

"Embora o jornalista seja participante ativo na construção da realidade, não há uma autonomia incondicional em sua prática profissional, mas sim a submissão a um planejamento produtivo. As normas ocupacionais teriam maior importância do que as preferências pessoais na seleção das notícias."

A
Teoria Instrumentalista
B
Teoria do Newsmaking
C
Teoria Espiral do Silêncio
D
Teoria da Ação Pessoal (Gatekeeper)
E
Teoria do Espelho

Uma das diferenças entre o pensamento específico de Marx e Engels e as ideias de alguns de seus discípulos reside no entendimento do conceito de psicologia social. Enquanto os alemães asseguravam que a psicologia social seria determinada pela economia e pelo regime sócio-político, Bukharin (1970), por exemplo,

A

preferiu entender a psicologia social como elemento inconsciente da mente do sujeito.

B

definiu a psicologia social como uma construção social sem relação com a economia.

C

considerou a psicologia social como um reflexo direto das relações de classe.

D

afirmou que a psicologia social é independente da estrutura social.

E

disse que a psicologia social deve ser estudada apenas em contextos históricos.

Foi considerado o principal pensador da semiótica na perspectiva do Empirismo Inglês, porque definiu os signos como instrumentos de conhecimento e distinguiu-os em duas classes - as ideias e as palavras. Assinale a alternativa que apresenta esse pensador:

A
Denis Diderot.
B
Étienne de Condillac.
C
Giambattista Vico.
D
John Locke.
E
René Descartes.

A separação entre os campos informativos, opinativos e interpretativos na maneira de pensar e na prática do jornalismo, conforme afirmam os estudiosos, está relacionada à necessidade de atestar um caráter de verdade à profissão.
Como base nessas informações, é possível afirmar:

I - Os artigos de fundo eram utilizados no jornalismo interpretativo introduzido nos Estados Unidos, no século XX, para tentar compreender os conflitos internacionais
II - A separação entre informação e opinião vai ocorrer a partir da década de 1830 com as chamadas penny press, com destaque para as notícias
III - A opinião ainda prevaleceu com força no jornalismo brasileiro no século XX, sendo que a técnica da pirâmide invertida só foi implantada no final da década de 40
IV - Opinar significa estabelecer juízo de valor, enquanto interpretar visa buscar as diferentes forças que atuam sobre um determinado fenômeno.

O correto é o que se assinala na alternativa:

A
II e IV são falsas
B
Apenas a IV é falsa
C
II, III e IV são verdadeiras
D
Apenas II e IV são verdadeiras
E
I e II são falsas

Quando Morin afirma que vivemos em uma sociedade "policultural", ele quer dizer que:

A

As diferentes culturas não coexistem, formam um mundo separado por diferentes regiões culturais.

B

A cultura deve ser entendida apenas por seu ponto de vista histórico, sendo relacionada às diferentes formas de Belas Artes.

C

É preciso respeitar as diferentes culturas que existem no mundo, entretanto a distância e com cautela.

D

Existem distintos sistemas simbólicos culturais, como o nacional e o religioso, que coexistem no interior de uma mesma coletividade.

E

Apesar de coexistirem, toda a cultura possui seu espaço e sua delimitação específica em um país ou região de origem.

Criação do brasileiro Pompeu de Souza, no início dos anos 1950, no Diário Carioca, o sublead, em relação ao lead, tem a função de

A
completá-lo, pois desloca alguns elementos essenciais do parágrafo anterior.
B
concluí-lo, pois responde às seis perguntas básicas da curiosidade do leitor.
C
enumerá-lo, pois exclui os fatos excepcionais destinados a encurtar a história.
D
fechá-lo, pois carrega a apresentação da novidade sobre a notícia.
E
resumi-lo, pois apresenta um relato sintético do acontecimento.
Uma crítica que se faz à imprensa, no entanto, recai sobre a superficialidade com que a informação é tratada, embora os meios atuais ofereçam acesso a uma quantidade sempre crescente de informações, transmitidas a uma velocidade vertiginosa. Assinale a opção que resume esse paradoxo.
A
É possível informar cada vez menos, dando cada vez mais informação.
B
Informar com qualidade é dar conta de todos os aspectos da notícia.
C
Os grandes conglomerados de mídia estão dominando o jornalismo.
D
Transmitir a verdade absoluta é uma proposta impossível de alcançar.
E
Você pode enganar muita gente muito tempo, mas não todos o tempo todo.

Há exatos trinta anos, o jornalista Perseu Abramo escreveu um curto ensaio em que enumerava cinco padrões de manipulação observáveis nos grandes veículos de comunicação brasileiros. O texto foi publicado apenas em 2003, mas sua permanência e influência podem ser verificadas ainda hoje, principalmente quando se discute a dimensão política dos meios de comunicação. Perseu Abramo relacionou cinco padrões de manipulação da mídia para distorcer as notícias. Quais são eles?

A
Ocultação, fragmentação, inversão, indução, global.
B
Ocultação, fragmentação, inversão, indução, manipulação.
C
Ocultação, repetição, inversão, indução, global.
D
Repetição, fragmentação, manipulação, indução, global.
E
Submissão, fragmentação, inversão, indução, global.