Questões
Pratique com questões de diversas disciplinas e universidades
27.544 questões encontradas(exibindo 9)
Dos seguintes fatores abaixo, quais ajudam a explicar a Revolução de 30, golpe político que elevou Getúlio Vargas à presidência provisória do Brasil em 1930?
Questão 5/10 - História e Historiografia do Brasil Império
Leia o seguinte trecho da carta que o historiador Varnhagen escreveu a D. Pedro II em 1857:
“[É necessário] ir assim enfeixando-as /as províncias/ todas e fazendo bater os corações dos de umas províncias em favor dos de outras, infiltrando a todos nobres sentimentos de patriotismo de nação, único sentimento que é capaz de desterrar o provincialismo excessivo, do modo que desterra o egoísmo, levando-nos a morrer pela pátria ou pelo soberano que personifica seus interesses, sua honra e sua glória”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GUIMARÉS, Manoel. L. L. Salgado. Nação e civilização nos trópicos: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o projeto de uma história nacional. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 1, p. 5-27, 1988. p. 18.
Considerando esse extrato de documento histórico e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de História sobre identidade nacional brasileira, assinale a alternativa correta:
Qual era o principal espaço de poder no Maranhão durante a Regência (1831-1833) e quem era a principal autoridade provincial?
O Palácio de Governo, com a presença do presidente da província Joaquim Antônio Vieira Belfort.
A Câmara Municipal, com a presença do prefeito da cidade de São Luís.
O Tribunal de Justiça, com a presença do juiz mais antigo da província.
O processo de emancipação política do Brasil enquadra-se historicamente em dois momentos fundamentais: a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808, fugindo da invasão napoleônica, e a revolução do Porto – que exigiu o retorno da família real e a recolonização do Brasil. O reconhecimento da independência por parte das nações européias evidencia a limitação da soberania brasileira, mutilada pelos acordos comerciais com a Inglaterra e pelo atendimento das exigências portuguesas (pagamento de dois milhões de libras esterlinas e uso do título honorífico de Imperador do Brasil por parte do rei português, D. João VI) para reconhecer o Brasil como nação independente. A compreensão da história nacional, portanto, não pode prescindir do conhecimento da conjuntura internacional que modela e altera o ritmo dos acontecimentos.
A existência de um “projeto” próprio entre os escravos da Bahia, conforme relata o texto, revela que os crioulos conheciam a conjuntura política e tinham intenção de nela tomar posição e tirar proveito da Independência.
A atuação dos escravos sempre gerou temores entre os senhores: ela significava ameaça de perda do controle — e conseqüente violência que poderiam sofrer — e possibilidade de perda de capitais, em caso de fuga ou morte dos cativos.
Uma versão reducionista do processo de independência, ainda hoje, coloca-a como resultante da ação de um protagonista, o príncipe D. Pedro — coadjuvado, no máximo, por algumas figuras destacadas, como José Bonifácio. O texto permite reforçar a idéia de que a Independência, ainda que liderada por uma elite agrária, foi um processo que atingiu e mobilizou também parcelas da população urbana livre e escrava.
O reconhecimento da independência por parte das nações européias evidencia a limitação da soberania brasileira.
A revolução do Porto exigiu o retorno da família real e a recolonização do Brasil.
A Segunda Guerra Mundial teve como principais países combatentes, entre outros, quais?
França, Japão, Estados Unidos e Alemanha.
Alemanha, Japão, União Soviética e Estados Unidos.
Inglaterra, Alemanha, Itália e China.
União Soviética, França, Estados Unidos e Japão.
Estados Unidos, Brasil, China e Itália.
Quais estão corretas?
I. O tráfico transatlântico, durante a maior parte do Império Brasileiro, foi uma prática ilegal, sustentada, entre outras coisas, pelo conluio de elites econômicas com setores da administração monárquica.
II. A flutuação do número de africanos escravizados que desembarcaram no Brasil explica-se apenas pela dinâmica de oferta e procura, sem o impacto de leis e tratados nacionais e internacionais.
III. O número de africanos escravizados teve um imediato decréscimo nos cinco anos seguintes à aprovação da Bill Aberdeen pelo parlamento britânico, que autorizava o aprisionamento de navios negreiros pela Marinha inglesa.