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Leia atentamente o poema de Augusto dos Anjos.
Partindo da leitura do poema acima, analise as proposições abaixo referente a lírica moderna no Brasil e a poética de Augusto dos Anjos.

I- Ao fazer referência ao amoníaco, Augusto dos Anjos estabelece uma metáfora entre o composto químico e a alma do eu-lírico, pois ao fim da vida a matéria se desintegra, mas a alma é inorgânica, por isso mantém-se intacta.
II- A poesia de Augusto dos Anjos ajuda-nos a associar poesia moderna ao modernismo. Pois é na sua poesia que ele representa diante do mundo que deseja representar em sua poesia, no caso é um exemplo de lírica moderna.
III- A história da lírica moderna brasileira está ligada também ao desejo de renovação do modernismo iniciado nos anos 1920.

A
Apenas III está correta.
B
I, II e III estão corretas.
C
I e III estão corretas.
D
I e II estão corretas.
E
I, II e III estão incorretas.

Qual a principal característica do estilo machadiano presente em "Dom Casmurro"?

A

Narrativa linear e descritiva

B

Ironia, ambiguidade e pessimismo

C

Ênfase em cenas de ação e violência

D

Idealização do amor romântico

Levando em conta o extrato de texto e os conteúdos do livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre a propagação do estudo da personagem, no Brasil, verifique as opções a seguir e marque a alternativa que aponta corretamente a obra que, reunindo diversas reflexões sobre esse componente da ficção no final dos anos 60 do século XX, destaca-se por seu pioneirismo:
A
O livro A personagem de ficção, que traz os estudos de Antonio Candido e de outros autores sobre o tema, é também reconhecido por seu pioneirismo.
B
O livro Estudos sobre a personagem, que apresenta uma análise detalhada das personagens na literatura brasileira.
C
A obra Ficção e Realidade, que discute a relação entre a ficção e a realidade social.
D
O livro Teoria da Narrativa, que foca na estrutura narrativa e no desenvolvimento de personagens.
E
A obra Personagens em Foco, que analisa as personagens em obras contemporâneas.
De acordo com Alexandre Eulálio, a protagonista do romance Minha vida de menina
A
vivencia um conflito – uma ideia fortalecida por “a bem dizer” (ref. 1).
B
apresenta certo vínculo com o protestanismo – uma ideia sintetizada por “ecos de uma formação britânica” (ref. 2).
C
formou-se num meio alheio ao trabalho escravo – um fato referido por “num ambiente de corte ibérico e católico” (ref. 3).
D
rejeita as influências do meio em que vive – uma característica revelada por “precisão e finura notáveis” (ref. 4).
E
tem a sua lucidez psicológica abalada pelas ambivalências de sua educação – um traço reiterado por “equilíbrio mesmo de suas contradições” (ref. 5).

O inconsciente corresponde ao 'lado obscuro', descrito no enunciado, e que interfere no eu.
O conceito freudiano que corresponde à parte obscura do aparelho psíquico é:

A
inconsciente.
B
édipo.
C
recalque.
D
ego.
E
pulsão.

Sobre a aplicação da morfologia de Propp à análise de contos é correto afirmar que todo conto maravilhoso tem como elemento morfológico:

A
Situação inicial.
B
Personagem em uma única esfera de ação.
C
Personagens não obedecem às categorias que pertencem.
D
Funções ilimitadas.
E
Bases alteráveis.

No plano formal, o poema é marcado por

A

versos brancos, linguagem obscena, rupturas sintácas.

B

vocabulário seleto, rimas raras, aliterações.

C

vocabulário anlírico, redondilhas, assonâncias.

D

assonâncias, versos decassílabos, versos sem rimas.

E

versos livres, rimas intercaladas, inversões sintácas.

No início da novela Casa Velha, de Machado de Assis, o cônego da Capela Imperial, um personagem da história, assumindo a voz narrativa dela, conta a seus interlocutores: “– Não desejo ao meu maior inimigo o que me aconteceu no mês de abril de 1839.” De acordo com o texto, o acontecimento desagradável que vitimou o religioso faz com que ele possa ser considerado, ao final da narrativa, como

A
Um boêmio que se sente entediado na presença dos convivas da Casa Velha: “Disseram-me que era amiga da família, e se chamava Mafalda. (...) Creio que disseram ainda outras coisas; mas não me interessando nada, nem a conversação, nem a hóspeda, (...) deixei-me estar comigo” (p. 29-30).
B
Um antiescravista, obrigado a conviver, na mesma casa grande, com senhores, agregados e escravos: “Lalau (...) com as mãos no ombro do moleque, ora tava os olhos na carapinha deste, ouvindo somente as palavras de Félix; ora erguia-os para o moço (...)” (p. 67).
C
Um republicano que suporta um velho Coronel de posições conservadoras: “Reverendíssimo, (...) os farrapos invadiram Santa Catarina, entraram na Laguna, e os legais fugiram. Eu, se fosse o governo, mandava fuzilar a todos estes para escarmento...” (p. 89).
D
Um ingênuo que se deixa iludir em suas relações pessoais: “nem por sombras me acudiu que a revelação de Dona Antônia podia não ser verdadeira (...) Não adverti sequer na minha cumplicidade. Em verdade, eu é que proferira as palavras que ela trazia na mente (...)” (p. 89).

A Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, inaugurou o movimento modernista no Brasil. Assim, a primeira fase do modernismo literário brasileiro, que durou de 1922 a 1930, obteve como principal característica qual fator?

A
Pessimismo e oposição ao Romantismo.
B
Uso de poemas de forma fixa, como o soneto.
C
Valorização das raízes culturais brasileiras.
D
Linguagem rebuscada e acadêmica.

Como sabemos, o espaço literário, pela quantidade de enredos, é um ambiente promissor para o trabalho de obras que contemplem algumas temáticas pouco comuns. Autores que não pertencem ao grande círculo de escritores consagrados estão cada vez mais em voga nas estantes das grandes livrarias. Não adianta mitigarmos a representação das minorias no campo literário, pois elas estão lá - desde o início do século XX.

No que tange às considerações acima, marque a alternativa correta que contemple o trabalho de temáticas das minorias.

A
A literatura marginalizada ou a destinada a trabalhar com a representação dos homens e das mulheres à margem deve ser usada de forma escamoteada pelo professor.
B
O trabalho com os textos fictícios diversos com os quais o professor possa inverter a lógica imposta pela padronização dos costumes e hábitos burgueses pode ser fator essencial a uma literatura mais democrática.
C
O aluno mais consciente aprende a conviver com as diferenças em sala de aula. Dessa forma, cabe ao professor reforçar o sentido da palavra competição nos textos literários.
D
Ao tratar de temas literários ligados à cultura indígena, o professor acaba desperdiçando outros enredos mais importantes, como os ligados aos temas violentos que afetam os grandes centros urbanos.
E
O reforço de estereótipos das classes favorecidas é uma tendência que deve ser exaustiva no trabalho com o texto literário em sala de aula. Enredos que abranjam temáticas ligadas ao homem branco devem ser explorados.