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A história da leitura pode ser compreendida por meio de obras de pintores que representaram o ato de ler. Na pintura do século XIX, por exemplo, são abundantes as representações de cenas de leitura, como esta do francês Auguste Renoir, criada entre 1885-1890, e que pertence ao Museu de Belas-Artes de Houston. Assim como tantas outras, esta cena revela o modo específico de leitura do gênero literário de maior prestígio no século XIX: o romance, caracterizada predominantemente como uma leitura:

A

coletiva

B

declamada em saraus

C

pública

D

realizada em ambiente escolar

E

solitária

Assinale a alternativa em que se verifica um trecho de um poema simbolista.

A

Fulge de luz banhado, esplêndido e suntuoso,
O palácio imperial de pórfiro luzente
E mármor da Lacônia. O teto caprichoso
Mostra, em prata incrustado, o nácar do oriente.

B

Parado o engenho, extintas as senzalas,
Sem mais senhor, existe inda a fazenda,
A envidraçada casa de vivenda
Entregue ao tempo com as desertas salas.

C

É um velho paredão, todo gretado,
Roto e negro, a que o tempo uma oferenda
Deixou num cacto em flor ensanguentado
E num pouco de musgo em cada fenda.

D

Visões, salmos e cânticos serenos,
surdinas de órgãos flébeis, soluçantes...
Dormências de volúpicos venenos
sutis e suaves, mórbidos, radiantes...

E

Guiava à casa do morro, em voltas, o caminho,
Até lhe ir esbarrar com as orlas do terreiro;
Dava-lhe o doce ingá, rachado ao sol, o cheiro,
E um rumor de maré o cafezal vizinho.

No fragmento do ensaio “Castro, ouves a poesia negra?” (texto 4), o escritor negro Luiz Silva, conhecido como Cuti, elege como seu interlocutor o poeta romântico Castro Alves. A proposta contemporânea de diálogo com a tradição da literatura brasileira representada pelo texto 4 visa a:

A
rever a formação do leitor como obstáculo à recepção do abolicionismo de Castro Alves.
B
esclarecer os limites histórico-sociais da poesia de Castro Alves dedicada à escravidão.
C
combater as permanências do abolicionismo de Castro Alves na poesia da atualidade.
D
prescrever a poesia de Castro Alves como antagônica ao epíteto de “poeta dos escravos”.
E
defender a experiência pessoal de dor como base da poesia abolicionista de Castro Alves.
No fragmento em referência, o narrador faz uso da linguagem para revelar
A
inquietação por desconhecer se os jagunços podem ou não ser protegidos por Deus.
B
uma insatisfação profunda com relação à sua condição de jagunço e homem pecador.
C
confiança na resposta de seu amigo Jõe, que parecia ser homem estudado e entendido.
D
muitas dúvidas sobre a vida após a morte, a vida espiritual e sobre a fé que pode ter o jagunço.
E
arrependimento pelos pecados cometidos na vida errante de jagunço e medo da perdição eterna.
É compatível afirmar que entre cães e lobos há
A
uma lenda popular que os liga ao diabo.
B
nenhuma razão para considerá-los animais perigosos.
C
uma prova irrefutável da origem de seus uivos.
D
uma certa afinidade no significado de seus uivos.

De acordo com o trecho acima, Davi Arrigucci Júnior classifica a crônica como um gênero literário devido a:

A

Suas qualidades estéticas e por sua aproximação de outras formas de escrita literária.

B

Sua variação estética e pela completa diferenciação em relação às modalidades clássicas.

C

Sua total autonomia e pela sua aproximação de algumas modalidades épicas.

D

Sua aproximação de outros textos poéticos tipicamente brasileiros.

E

Sua total autonomia e por sua aproximação de algumas modalidades épicas e líricas.

Segundo Roberto Schwarz, o favor se consolida no Brasil como fisionomia que une dois marcos de formação social do país, a saber:

A

Comunismo e Liberalismo.

B

Liberalismo e Stalinismo.

C

Liberalismo e regime colonial escravocrata.

D

Nazismo e regime colonial escravocrata.

E

Regime colonial escravocrata e Comunismo.

Ainda sobre os dois textos, identifique a afirmação falsa.
A
O texto 1 pertence ao período modernista e o texto 2, ao período clássico renascentista.
B
“Quem é que ousou” (texto 1) e “Ó gente ousada” (texto 2) sugerem a atitude nacionalista de exaltação do povo português, comum aos poemas Mensagem e Os Lusíadas.
C
Ambos seguem o mesmo modelo formal: a métrica invariavelmente decassilábica e a oitava-rima.
D
O pronome tu, no texto 2, verso 7, refere-se à “gente ousada”, no verso 5.
E
No texto 2, “arados” e “lenho” (verso 12) significam, respectivamente, “navegados” e “barco”, configurando uma metáfora e uma metonímia.

Indique os versos que não apresentam uma atividade infantil realizada com algum tipo de objeto ou brinquedo.

A

Carola / brinca de bola.

B

Joaquim / anda de patins.

C

João / de polícia e ladrão.

D

E Janete / de patinete.

Qual é o principal fator que determina a formação de desertos quentes, como o Deserto do Saara?

A
A altitude elevada das montanhas.
B
A proximidade de grandes corpos de água.
C
A localização em regiões subtropicais, onde a alta pressão atmosférica inibe a formação.