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Diante dos estudos desenvolvidos sobre as relações étnico-raciais, é possível afirmar que o uso dos conceitos etnia e raça são:
A
o conceito de etnia abarca fenômenos exclusivamente naturais e biológicos.
B
são conceitos socialistas com origem no marxismo cultural.
C
ambos não são mais aceitos na academia.
D
o conceito de raça tem origem nas teorias raciais do século XIV.
E
etnia aborda aspectos histórico-culturais e raça aborda questões biológicas.

Todas as afirmativas abaixo são previstas na Lei Maria da Penha, EXCETO:

A
A mulher deverá estar acompanhada de advogado(a) ou defensor(a) em todos os atos processuais.
B
É vedada a entrega da intimação pela mulher ao agressor.
C
As penas pecuniárias (pagamento de multas ou cestas básicas) são permitidas para ressarcimento do dano.
D
A mulher somente poderá renunciar a denúncia perante o juiz.
E
Estabelece as formas de violência contra a mulher como física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.

Qual fenômeno é caracterizado por pessoas que compartilham apenas os aspectos positivos de suas vidas nas redes sociais?

A
Realidade aumentada
B
Efeito da comparação social
C
Ciberespaço
D
Efeito de bolha

Os preconceitos fazem parte da vida em sociedade e resistem às mudanças, muitas vezes alimentando as desigualdades e a exclusão social. Os conceitos sociológicos apresentados no trecho da composição A carne são os seguintes:

A
Estigma, flexibilização, modernização.
B
Marginalização, industrialização, socialização.
C
Acomodação, discriminação racial, exploração do trabalho.
D
Democracia, cidadania, desigualdade social.
E
Institucionalização, igualdade social, politização.
É necessário atentar-se para a relação entre pobreza e desigualdade no modo de produção capitalista: a primeira, ao ser mensurada, envolve questões de natureza teórico-política e de ordem técnico-instrumental. Segundo Netto (2007), essa relação evidencia ainda que:
A
numa sociedade capitalista, o fenômeno social da pobreza não tem relação com a riqueza socialmente produzida.
B
a pobreza deve ser analisada exclusivamente pelo aspecto socioeconômico, da renda per capita, primordial para o processo de seletividade dos programas sociais.
C
o desenvolvimento capitalista é, simultaneamente, produção exponenciada de riqueza e produção reiterada de pobreza.
D
o crescimento econômico é a única condição necessária para enfrentar, combater e reduzir o pauperismo e, consequentemente, reduzir desigualdades decorrentes da acumulação capitalista.
E
há uma naturalização da pobreza ao direcionar sua caracterização a aspectos pluridimensionais.

Sabemos que o Serviço Social brasileiro passou por diversas alterações ao longo das últimas décadas. Com a implementação do Código de Ética de 1986, os valores cristãos e caritativos que guiavam a prática profissional do assistente social deram espaço a novos valores, que

A

possuem viés intervencionista crítico e de análise da conjuntura existente, voltados para reafirmar a adequação da classe trabalhadora à sua condição de classe subalterna.

B

são construídos diante das necessidades que o Estado possui em relação ao cumprimento de uma agenda de implementação de políticas sociais para a classe trabalhadora.

C

se estruturam de acordo com os interesses da lógica capitalista, visto que é necessário a classe trabalhadora se adequar ao regime de produção vigente.

D

guiam o protagonismo da classe trabalhadora nos espaços de ocupação profissional, realizando a mediação das demandas trazidas com a disponibilidade do Estado.

E

são guiados em função da liberdade, justiça social, equidade e emancipação do indivíduo, voltados para a luta pela defesa dos direitos da classe trabalhadora.

Há marca de oralidade no seguinte trecho:

A

“(...), para que se dê efetividade aos direitos fundamentais das crianças, (...) assim como os direitos (...)” ( 2º.§)

B

“ (...) incluindo-se aí, evidentemente, a competência para o estabelecimento de diretrizes (...) ( 3º.§)

C

“A isso tudo se acrescentam inúmeros dispositivos do Estatuto da criança e do Adolescente, lei número 8.069, (...)” ( 3º.§)

D

“ (...) que configuram obrigações do Estado brasileiro, que o Conanda editou a Resolução 163/2014, (...) “ ( 4º. §)

E

“ Essas considerações são necessárias e oportunas no Brasil,(...) ( 2º.§)

Ao analisar o Serviço Social brasileiro nas três últimas décadas, Iamamoto (2014) destaca a construção coletiva de um patrimônio sociopolítico e profissional, que atribuiu uma face peculiar à profissão no cenário latino-americano, caribenho e mundial. Acerca desse patrimônio coletivo, a autora destaca que:

A
não conseguimos avançar no que diz respeito ao autorreconhecimento do assistente social como trabalhador assalariado.
B
a profissão ainda carece de reconhecimento como área de conhecimento no campo de Ciências Sociais Aplicadas, por parte das agências públicas oficiais de fomento à pesquisa e à inovação tecnológica.
C
os assistentes sociais vêm construindo, na sua prática cotidiana, uma nova imagem social da profissão, na defesa das reformas necessárias para fomentar o processo de contrarreforma das políticas públicas.
D
os assistentes sociais preservaram sua capacidade de indignação diante das desigualdades e injustiças sociais, mantendo viva a esperança em tempos mais humanos.
E
o contingente de assistentes sociais brasileiros é o primeiro no cenário mundial, com 135 mil profissionais ativos, segundo dados do CFESS.

Na concepção de Maria Cecília Minayo, a atividade da pesquisa social constitui

A
uma análise documental relativa à dinâmica social presente.
B
uma forma de aproximação da realidade com vistas a reconfigurá-la.
C
uma função da ciência na busca pelo conhecimento da totalidade do real.
D
uma ação acadêmica pertinente ao meio universitário.
E
uma prática teórica que veicula pensamento e ação.

O processo de renovação do Serviço Social no Brasil teve no esforço pela validação teórica o seu índice mais expressivo, destacando ainda a construção de um pluralismo teórico. Segundo Netto (1990), o principal elemento do processo de renovação do Serviço Social é:

A
o reconhecimento da “questão social” como objeto da profissão.
B
a aproximação da profissão com a teoria social crítica.
C
o processo de laicização da profissão.
D
a abertura para segmentos de pesquisa e investigação.
E
o rompimento com a subalternidade intelectual.