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Como é caracterizada a noção de leitor na teoria da cooperação interpretativa de Umberto Eco?
A
O leitor é aquele capaz de interpretar um texto para chegar no sentido que o autor quis produzir com seu texto.
B
Para Eco, o leitor não importa: são as estruturas internas do texto que guiam os processos de interpretação.
C
A tarefa do leitor é descobrir as influencias do autor e assim reconstruir seu processo de produção textual.
D
O leitor, para Eco, tem duas faces: leitor-modelo, aquele que produz e é produzido pelo texto, e o leitor-empírico, sujeito concreto que possui sua historia pessoal e sua competência linguística.
E
O leitor, para Eco, é um leitor-modelo, ou seja, uma pessoa que possui uma erudição fora do comum.

Marque a alternativa que apresenta as correntes de estudo da semiótica que surgiram no século XX:

A

Anamnéstica, diagnóstica e prognóstica.

B

Semiótica peirceana, semiologia saussureana, semiótica discursiva e semiótica da cultura.

C

Racionalismo Francês, Empirismo Inglês e Iluminismos Francês e Alemão.

D

Semântica, semasiologia, sematologia, semologia e semiologia.

E

De Magistro, De Doctrina Christiana e Principia Dialecticae.

Para Traquina, a Teoria do Espelho:

A
Afirma que os media noticiosos são vistos de forma instrumentalista, isto é, servem objetivamente a certos interesses políticos.
B
Defende que a notícia é uma construção social.
C
Analisa as notícias apenas a partir de quem as produz: o jornalista. Privilegia uma abordagem macrossociológica ao nível do indivíduo.
D
É a mais antiga e responde que as notícias são como são porque a realidade assim as determina.
E
Enfatiza o processo de socialização organizacional em que é sublinhada a importância de uma cultura organizacional, e não uma cultura profissional.

As mídias digitais acarretaram mudanças nos modos de comunicação e interação entre os usuários e entre os usuários e os canais através dos quais toda comunicação e interação se concretiza. Daí decorrem novos conceitos para novas habilidades e capacidades atreladas a estas novas práticas de leitura, escrita e comunicação. Antes havia uma preocupação com a leitura e a construção de sentidos, nas TDICs impõe-se habilidades, relações específicas com a linguagem e com o contexto digital. Com base no que sintetiza tudo o que é exigido/necessário para haver influência no contexto, assinale a alternativa:

A
Letramento digital, para apropriação dos modos, linguagens, processos e usos das tecnologias.
B
Alfabetização para decodificação das linguagens e construção de sentido.
C
Letramento numérico, para além da decodificação e uso das linguagens, o seu funcionamento em sociedade.
D
Letramento tecnológico, para decodificação e uso das linguagens e o seu funcionamento em sociedade.
Segundo Lage (2000), o jornalista é um tradutor de discursos porque a sociedade moderna é composta de especialistas. Nessa mediação, o repórter deve usar a:
A
sua própria maneira de expressar as idéias.
B
expressão popular da língua falada.
C
linguagem do entrevistado, sem distorções.
D
linguagem da gramática, na norma culta.
E
linguagem comum e simplificada.

A semiótica é um campo do saber que se desenvolveu em diversas frentes em tempos distintos, modificando profundamente a maneira de se pensar o conhecimento e o fazer científico. Sobre as vertentes da semiótica, analise as afirmativas a seguir:

  • I. A semiótica russa, ou semiótica da cultura, desenvolveu-se na Universidade de Tartu, atual Estônia, na década de 1960.
  • II. A semiótica francesa, ou semiótica da cultura, tem em sua principal fonte a obra de Charles Sanders Peirce.
  • III. O estruturalismo desenvolveu-se a partir da obra Curso Geral de Linguística, organizada a partir das anotações de alunos de Saussure.
  • IV. A semiótica russa entendia a cultura como um sistema de informações organizado, sendo este seu objeto de estudo.
A
I, III e IV
B
I e II
C
II e III
D
III e IV
E
I, II, III e IV

Pensemos na situação da “sirene de uma ambulância soando”. De início, recebemos o impacto de um som de urgência; depois, a indicação da ambulância; por último, entendemos que a sirene quer meramente chamar nossa atenção para o objeto, a ambulância. Neste caso:

A
Temos um legi-signo indicativo remático - terceiridade, secundidade e primeiridade.
B
Temos um sin-signo indicativo remático - secundidade, secundidade e primeiridade.
C
Temos um símbolo dicente - terceiridade, terceiridade e secundidade.
D
Temos um legi-signo icônico remático - terceiridade, primeiridade e primeiridade.
E
Temos um símbolo remático - terceiridade, terceiridade e primeiridade.

A busca pela audiência tem levado muitos veículos de comunicação a apostarem na mistura de informação com entretenimento. Sobre esse recurso, chamado infotainment, pode dizer que:

A
os produtos jornalísticos de uma instituição pública não podem se utilizar em nenhuma hipótese do entretenimento, que é uma atividade de consumo, própria das empresas do mercado.
B
já é considerado por alguns pesquisadores como um novo gênero da cultura da mídia que, como qualquer outro, pode apelar para o espetacular ou apresentar um uso equilibrado.
C
lança mão da sedução banal com informações necessariamente amenas e não relevantes, se distanciando totalmente do jornalismo sério.
D
utiliza recursos das obras de ficção para dar um caráter de dramaticidade e de seriedade às informações jornalísticas sobre grandes acontecimentos.
E
se refere exclusivamente à cobertura de celebridades, que apela, cada vez mais, ao sensacionalismo.

Quais são esses componentes?

A
Subnome, nome e sobrenome.
B
Nome, ação ou ideia e coisa.
C
Coisa, finalidade e sentido.
D
Noção ou ideia, atributo e correlação.

De acordo com os tipos de signos propostos pela Semiótica peirciana, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.

I. O signo ícone “mantém relação de proximidade entre o signo e o objeto, em que existe uma iminência muito grande entre aquilo que o objeto representa e a realidade propriamente dita.”, posto isto, pode-se afirmar que Madre Teresa de Calcutá é a própria Igreja Católica.

II. Madre Teresa de Calcutá, é referência de humildade, caridade, santidade – o que a Igreja Católica, em tese, deve ter/ser: humilde, caridosa e santa. Quiçá outras Igrejas também.

A
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
B
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
C
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
D
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E
As asserções I e II são proposições falsas.