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Diversos fatores relacionados à doença e ao paciente devem ser avaliados antes de decidir pela ressecção hepática. Com relação a este tema, assinale a alternativa correta.
A
Ressecções em cunha, enucleações e desbridamento de tecidos desvitalizados são exemplos das ressecções hepáticas anatômicas.
B
As ressecções não anatômicas são preferidas por estarem associadas à menor perda de sangue e, quando realizadas para tratamento de câncer, à menor incidência de margens positivas.
C
A embolização pré-operatória da veia porta é uma técnica que pode ser utilizada para aumentar a segurança das ressecções hepáticas maiores.
D
O pinçamento do pedículo de influxo portal (manobra de Pringle) não deve ser utilizado para reduzir a perda de sangue via ramos arteriais intra-hepáticos e venosos portais, pois pode aumentar o sangramento proveniente das veias supra-hepáticas.
E
Pode-se remover até no máximo 50% do fígado normal com a expectativa de que o remanescente irá se regenerar suficientemente para que o paciente sobreviva, desde que tenha função hepática normal.

Um paciente de 32 anos de idade foi levado ao serviço de emergência, vítima de agressão em tórax anterior com taco de madeira. Na avaliação inicial, tinha as vias aéreas pérvias, murmúrio vesicular presente bilateralmente, pressão arterial de 90 x 70 mmHg, frequência cardíaca de 120 batimentos por minuto, má perfusão periférica, abdome indolor, turgescência jugular, percussão do tórax sem alterações e estava confuso e agitado. Considerando esse caso hipotético, assinale a alternativa correta.

A
O ultrassom FAST não avalia bem o pericárdio.
B
A tríade de Beck descarta tamponamento cardíaco.
C
A toracotomia esquerda está contraindicada para o paciente.
D
A punção pericárdica pode ser realizada para situações de tamponamento cardíaco.
E
A punção pericárdica está proscrita do atendimento ao tamponamento cardíaco.
Uma paciente de 37 anos tem queixa de dor em hipogástrio de leve intensidade, febre, náuseas e corrimento vaginal. Ao exame ginecológico houve dor à manipulação do colo e da região anexial esquerda. A dosagem de beta-HCG foi negativa. Os exames laboratoriais evidenciaram leve leucocitose, proteína C reativa elevada e urinocultura negativa. A ultrassonografia transvaginal observou espessamento da tuba uterina esquerda. Nesse caso, o tratamento mais adequado é
A
exérese cirúrgica da tuba esquerda.
B
ceftriaxone, doxiciclina e metronidazol.
C
creme vaginal com clindamicina.
D
apendicectomia de emergência.

Hipertenso de 70 anos, tabagista e dislipidêmico, foi trazido à emergência por dor súbita na perna esquerda e impotência funcional, com evolução de 4 horas. Ao exame, apresentava ausência de pulsos periféricos no membro inferior esquerdo, com esfriamento até o terço médio da coxa, palidez e pé equino. No membro inferior direito, o pulso femoral estava cheio e arrítmico; o poplíteo e os distais, ausentes. Negou história de claudicação.

Em relação ao quadro clínico, assinale a assertiva INCORRETA.

A
Anticoagulação plena com heparina está inicialmente indicada para evitar a extensão da trombose, já que não apresenta efeito trombolítico direito.
B
Tromboembolectomia femoral seguida de fasciotomia da perna esquerda deve ser realizada em caráter de urgência.
C
Trombólise cateter-direcionada apresenta taxa de morbimortalidade inferior à de cirurgia aberta, devendo ser indicada neste caso (isquemia severa categoria IIb).
D
Anticoagulante oral deve ser mantido no período pós-operatório por pelo menos 3 a 6 meses, caso não esteja contraindicado.
E
O risco de perda da extremidade é maior nos casos de isquemia de etiologia trombótica do que nos de etiologia embólica.

Homem de 60 anos, com história de disfagia progressiva de sólidos para líquidos associada a perda de peso de 10 kg em três meses. Alimenta-se com dificuldade, apenas com líquidos, refere regurgitação ocasional e tosse. Hábitos: tabagismo 30 maços/ano. Ao exame: emagrecido (++/4+). TC toracoabdominal mostra estreitamento de esôfago médio de aspecto neoplásico com plano de clivagem com vias aéreas com passagem de contraste para o estômago, sem adenomegalias detectáveis, pulmões de aspecto normal e demais órgãos sem alterações. Aguarda endoscopia para realizar biópsia. HPP: sem intercorrências clínicas. Qual a melhor via de acesso para terapia nutricional para esse paciente?

A
Dieta por sonda nasogástrica/enteral.
B
Dieta por gastrostomia.
C
Dieta por jejunostomia.
D
Dieta parenteral.

Devemos tentar a correção dos distúrbios da hemostasia antes de realizar uma punção venosa profunda, a fim de minimizar o risco de sangramento excessivo e formação de hematoma, particularmente nos casos de punção arterial acidental. Dos exames a seguir, aquele que não contra-indica a realização imediata de punção de veia subclávia é:

A
Plaquetas < 50.000/mm^3.
B
INR > 1,5.
C
Hemoglobina < 9 \, g/dl.
D
PTTa > 55 \, s.
E
Atividade de protrombina < 50\%.
Paciente, 40 anos, obeso mórbido, IMC 40, tem diagnóstico de retocolite ulcerativa há 10 anos e achado de displasia de alto grau em biópsias colonoscópicas aleatórias. A proposta seria uma colectomia total. Qual deverá ser a melhor estratégia em relação ao suporte nutricional para esse paciente?
A
Indicar cirurgia bariátrica antes da realização da colectomia para uma adequação do peso.
B
Orientar perda de 10% de peso corporal no pré-operatório para melhoria da função pulmonar e metabólica.
C
Prescrever glutamina parenteral perioperatória para diminuir o catabolismo protéico e estimular a lipólise.
D
Iniciar NPT no pós-operatório imediato objetivando reduzir o risco de fístula secundária à “obesidade sarcopênica”.

Quais são as manifestações clínicas mais comuns da cardiopatia chagásica crônica (CCC)?

A

Fenômenos tromboembólicos e infarto agudo do miocárdio

B

Insuficiência cardíaca e doença valvar

C

Acidente vascular encefálico e hipertensão arterial

D

Morte súbita, ataque isquêmico transitório e baixa voltagem no eletrocardiograma

E

Fenômenos tromboembólicos, insuficiência cardíaca e arritmias

Homem de 85 anos, em uso de anticoagulação oral por arritmia cardíaca, sofreu queda da própria altura com TCE leve. Nos dois meses seguintes à queda, a família vem percebendo dificuldade progressiva para a marcha e só após esse período resolveram levá-lo ao hospital. Ao exame você identifica hemiparesia esquerda proporcionada força grau 3. A tomografia de crânio está alterada. Dentre as opções descritas a seguir, qual é a alteração que você espera encontrar na tomografia que justifica todo o quadro do paciente?

A
Hematoma extradural.
B
Hematoma subdural crônico.
C
Acidente vascular encefálico isquêmico.
D
Acidente vascular encefálico hemorrágico.
E
Lesão axonal difusa.

Qual deve ser a conduta imediata no tratamento desse paciente?

A
Laparotomia exploradora.
B
Vídeocolonoscopia descompressiva.
C
Hidratação vigorosa e instalação de sonda nasogástrica.
D
Instalação de sonda retal e aplicação de clister glicerinado.
E
Hidratação vigorosa e antibioticoterapia para esterilização do trato intestinal.