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Considere o seguinte trecho de texto: “Um signo pretende representar, em parte pelo menos um objeto que é, portanto, num certo sentido, a causa ou determinante do signo, mesmo se o signo representar seu objeto falsamente. Mas dizer que ele representa seu objeto implica que ele afete uma mente, de tal modo que, de certa maneira, determine naquela mente algo que é imediatamente devido ao objeto […] (Santaella [...])”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NIEMEYER, L. Elementos de semiótica aplicados ao design. Rio de Janeiro: 2AB, 2009. p. 35,36.

Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Semiótica e produção de sentido: comunicação, cultura e arte sobre a ciência dos signos, identifique quais dos seguinte elementos compõem a segunda tríade dos signos na teoria semiótica de Peirce:

A
I, II e III
B
II e III
C
I e II
D
I, III e IV
E
II e IV

Dentro da semiótica discursiva de Greimas, qual a característica fundamental do processo gerativo de sentido?

A
Oposição entre unidades semânticas presentes na estrutura profunda.
B
Intenção do emissor em comunicar um determinado conteúdo.
C
Estilo retórico e estratégias persuasivas para o convencimento.
D
Narrativa articulada na forma de uma boa história.
Como é caracterizada a noção de leitor na teoria da cooperação interpretativa de Umberto Eco?
A
O leitor, para Eco, tem duas faces: leitor-modelo, aquele que produz e é produzido pelo texto, e o leitor-empírico, sujeito concreto que possui sua historia pessoal e sua competência linguística.
B
Para Eco, o leitor não importa: são as estruturas internas do texto que guiam os processos de interpretação.
C
O leitor é aquele capaz de interpretar um texto para chegar no sentido que o autor quis produzir com seu texto.

(ENADE, 2005) Associe a gravura abaixo ao texto I, de Borges:
O universo (que outros chamam a Biblioteca) compõe-se de um número indefinido, e talvez infinito, de galerias hexagonais, com vastos poços de ventilação no centro, cercados por balaustradas baixíssimas. (...) A Biblioteca existe ab aeterno. Dessa verdade, cujo corolário imediato é a eternidade futura do mundo, nenhuma mente razoável pode duvidar. (...) Em alguma estante de algum hexágono (raciocinaram os homens) deve existir um livro que seja a cifra e o compêndio perfeito de todos os demais: algum bibliotecário o consultou e é análogo a um deus.

FONTE: Jorge Luís Borges, "A biblioteca de Babel", Ficções.

O espaço descrito no texto e o espaço representado na gravura têm em comum:

A
A vida idealizada e o sentimento do provisório.
B
A fantasia intelectual e a composição geométrica.
C
A rejeição do irreal e o engajamento político.
D
A emotividade e a negação da simetria.

Leia o fragmento de texto extraído da rota: “ [...] Segundo Peirce, o signo é qualquer coisa que representa uma outra coisa (objeto do signo) e que produz um efeito interpretativo (interpretante do signo) na mente. Vimos também que um signo só é signo se exprimir ideias e se provocar na mente daquele que percebe, uma interpretação. Agora, temos de considerar que, segundo a semiótica de Peirce, dentre as infinitas propriedades materiais, substanciais etc. que as coisas têm, há três propriedades formais que lhes dão capacidade para funcionar como signo: 1. Sua mera e simples qualidade; 2. Sua existência (o mero fato de existir); 3. Seu caráter de lei. Tenha em mente que essas três propriedades são comuns a todas as coisas (Niemeyer, 2003). Assim, pela qualidade, tudo pode ser signo; pela existência, tudo é signo; e pela lei, tudo deve ser signo.

Relacione a coluna A (tipos de propriedades referentes ao fundamento de um signo) com a coluna B (descrição das propriedades), de acordo com a Rota 3:

A
2 – 1 – 3
B
3 – 1 – 2
C
2 – 3 – 1
D
1 – 2 – 3
E
3 – 2 – 1

Segundo Peirce (2005), o signo em relação ao seu objeto, possui três facetas: ícone, índice e símbolo, categorizados, na mesma sequência, como primeiridade, secundidade e terceiridade. Por que o ícone é considerado de primeiridade?

A
Porque o ícone é a um só tempo índice e símbolo.
B
Porque sua aparência com o objeto representado é nula.
C
Porque é um elemento existente que aponta para um outro existente, com aparência independente.
D
Porque existe uma relação de similitude visual entre o representâmen e o objeto.
E
Porque o ícone simboliza qualidades.

Um signo quando tratado como sinônimo de “forma de linguagem”, revela a aptidão para as mais impensáveis significações, como deixa claro em seus estudos Lúcia Santaella (1983). Logo, o signo, em seu funcionamento, costuma aludir:

A
A si próprio, obviamente.
B
A um significado e um significante.
C
À Semiologia de Saussure.
D
A algo oculto, que ele representa.
E
A um julgamento imediato.

Segundo Paulo Freire, no que consiste ser um educador crítico?

A
Apenas I.
B
Apenas II.
C
Apenas III.
D
I e II.
E
Todas estão corretas.

Greimas ensina que o processo de manipulação do sujeito articula um fazer persuasivo, que pode apoiar-se em modalidades do poder e modalidades do saber. Na peça publicitária abaixo qual processo de manipulação foi “acionado”?

A
Intimidação
B
Tentação
C
Sedução
D
Provação

O conceito de signo é descrito por Peirce como uma relação triádica entre o signo, o objeto e o interpretante. A partir dessa afirmação, defina o que é o objeto.

A

Aquilo que é representado pelo signo.

B

O suporte das significações, que é possível de ser apreendido pelos nossos sentidos.

C

A imagem acústica.

D

O efeito que o signo gera na mente do interpretador.

E

O conceito expresso pelo signo.