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Leia as alternativas abaixo e assinale aquela que indica a conclusão a que chegamos diante da versatilidade da semiótica peirciana:
A
Quase tudo pode ser signo
B
Pouca coisa pode ser signo
C
O signo é algo relativo
D
O signo é algo dúbio
E
Tudo pode ser signo

Conforme o trecho de texto dado e os conteúdos do livro-base Semiótica e produção de sentido: comunicação, cultura e arte sobre a teoria semiótica de Peirce, analise as seguintes afirmativas:

  1. A doutrina de Peirce passou por diversas fases, iniciando com um esquema duplo composto pelos elementos pensamento e signo.
  2. O esquema triádico surgiu no início da teoria de Peirce e se manteve intacto até o desenvolvimento final da semiótica (início do século XX).
  3. Segundo Peirce, são três as categorias que compõem a consciência: sentimento ou sensibilidade, resistência ou reação e representação ou pensamento.
  4. A fenomenologia teve um papel expressivo na construção da doutrina semiótica proposta por Peirce.
A
A
B
I e III
C
I e IV
D
I, II e IV
E
II, III e IV
Leia o seguinte fragmento de texto: “Peirce faz uma fenomenologia das categorias da experiência para embasar sua teoria do signo e da consciência (semiose). O autor não apenas postulou uma divisão triádica das categorias de modo a unificar a experiência, mas também mostrou sua derivação com base na própria experiência, isto é, observando o que aparece como fenômeno. Nesse intento, denominou como sinonímias de fenomenologia a faneroscopia e a doutrina das categorias, fato que evidencia a estreita relação entre fenomenologia – descrição direta da experiência – e atitude categorial – investigação do universal”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, M.; DIAS, A. Semiótica e produção de sentido: comunicação, cultura e arte. Curitiba: InterSaberes, 2019. p. 56.
Considerando o trecho de texto acima e os conteúdos do livro-base Semiótica e produção de sentido: comunicação, cultura e arte sobre as categorias da experiência pelo viés da Semiótica, analise as seguintes asserções e marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas.
I. ( ) A categoria primeiridade representa o que é apreendido sem a necessidade de uma mediação para gerar o sentido (exemplo: verde do limão).
II. ( ) Peirce, ao final de sua obra, indica a necessidade de uma quarta categoria à sua teoria tríplice, de modo a melhor explicar a experiência humana com os signos.
III. ( ) A categoria secundidade representa aquilo que apenas direciona para algo a ser apreendido, ou seja, é diferente, porém, possui algum tipo de relação (exemplo: sabor cítrico que a cor verde do limão transmite).
IV. ( ) A categoria terceiridade representa o objeto que é apreendido por meio de um terceiro, com o qual não tem uma relação de semelhança (exemplo: a palavra limão que representa o fruto).
A
V – F – V – V
B
F – F – F – V
C
V – V – F – F
D
V – F – F – V

Quando se trata da análise de textos, seja verbal, seja não verbal, a questão da intencionalidade pode ter diferentes tratamentos. Para a análise do discurso, por exemplo, todo produtor de texto tem uma intencionalidade, que pode ser subjetiva, individual, ou coletiva, em geral, consciente. Entretanto, há abordagens que não trabalham com a questão da intencionalidade, considerando que nem sempre a intenção está presente.

Considerando tal contexto, podemos afirmar que, na Semiótica greimasiana, a intencionalidade.

A
é um conceito que justifica e motiva a comunicação entre dois interlocutores, visto que o locutor tem sempre uma intenção clara.
B
é um caráter da consciência que tende para um objeto, gerando uma tensão entre dois modos de existência, a virtualidade e a realização.

Peirce chegou à teoria do modelo triádico de signo ao perceber que o mesmo nos conduz a um processo de significação, isto é, nos propicia o acontecimento denominado “semiose”. Isso o levou a perceber que o signo, em uma sequência determinada:

A
Tem três potencialidades: emitir uma informação imediata; fazer referência a si próprio, a sua realidade; de nos conduzir a um posicionamento, ideia, parecer da relação antecedente.
B
Tem três potencialidades: significar; nos fazer argumentar; representar.
C
Tem três potencialidades: de nível semântico, pragmático e interpretante.
D
Tem três potencialidades: emitir informação imediata, com a qual nos impactamos, sentimos; representar algo fora de si mesmo; nos conduzir a um posicionamento, ideia, parecer da relação antecedente.
E
Tem três potencialidades: emitir um conceito imediato, do qual ficamos prontamente cientes; representar um objeto fora de sua realidade; nos conduzir a uma impressão, um impacto.

Com sua teoria estética, Aristóteles retirou a beleza do plano ideal e a colocou no plano concreto, ou seja, a beleza é uma propriedade do objeto. Outro ponto importante da estética aristotélica diz respeito ao conceito de objetividade (também partilhado por Platão): para Aristóteles na vida real os fenômenos se manifestam de forma concreta e o mundo ideal não dá conta de seus efeitos. Nada mais pragmático e atual. Entretanto a ênfase aristotélica tende a conviver com aspectos da estética platônica: quando nos concursos de design ou de arquitetura estabelece-se um padrão ideal usado para julgar as propostas dos concorrentes, temos a existência de uma ideia primeira (ou um tipo) daquilo que um objeto deve ser e o esforço de fazer casar realidade com idealidade.

A
V-V-F-V
B
V-F-V-F
C
F-V-F-F
D
F-F-V-V
E
V-F-V-V

A linguagem verbal corresponde ao signo simbólico, assim, é correto afirmar que essa linguagem pertence ao universo das ideias, das leis ou das convenções.

A

ao universo das qualidades e do sentimento.

B

à materialização do pensamento e ao fato.

C

ao universo semiótico dos fatos.

D

à primeiridade e à iconicidade.

E

ao universo das ideias, das leis ou das convenções.

Sobre a postura do docente em sala, analise as sentenças a seguir:

A
Somente a sentença I está correta.
B
Somente a sentença III está correta.
C
As sentenças II e III estão corretas.
D
As sentenças II e IV estão corretas.

A Semiótica como campo de estudos da cultura só analisa fenômenos que:

A
Tenham uma história codificada, ou seja, que não se transformam ao longo do tempo.
B
Possuam intencionalidade comunicativa, tenham origem em processos humanos e tenham uma ordem de convencionalidade.
C
Tenham origem em uma mesma sociedade, pois não há a possibilidade de comparar diferentes culturas.
D
Sejam semelhantes em todas as culturas.
E
Sejam elaborações simbólicas de linguagem.

Esse surgimento em lugares diferentes, mas quase ao mesmo tempo, pode ser explicada:

A

por uma coincidência histórica.

B

pelo dinamismo dos estudos na área.

C

pelo desejo em entender os signos linguísticos.

D

pela proliferação crescente das linguagens e códigos a partir da Revolução Industrial.