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A literatura é expressão, é criação. Além disso, é uma forma de retrato de suas dores, necessidades, encantos e desencantos, angústias e prazeres. Trata-se de materializar formas de ver a vida e o mundo. A partir disso, pode-se verificar diferentes funções da Literatura. Com relação à função lúdica, analise as sentenças a seguir:

Assinale a alternativa CORRETA:

I- Refere-se ao espaço de diálogo entre autor e leitor.
II- O leitor encontra prazer na fruição da leitura.
III- Forma de fuga, de evasão - faz sentido a expressão "viver no mundo da lua".
IV- Aplica-se a uma ideologia - defendendo ou exaltando; posiciona-se.

A
As sentenças II e III estão corretas.
B
As sentenças III e IV estão corretas.
C
As sentenças I e II estão corretas.
D
As sentenças I e IV estão corretas.
O medo de Copérnico de “críticas ou perseguição religiosa” (2º parágrafo) deve-se ao fato de suas ideias se oporem à teoria
A
heliocêntrica.
B
geocêntrica.
C
humanista.
D
iluminista.
E
positivista.

Pensando na chamada tradução literária, que tipo de relação o tradutor pode estabelecer com o estilo do autor a fim de encontrar as soluções mais apropriadas voltadas a projeto no domínio sociodiscursivo da literatura canônica?

A

A fim de que o tradutor prepare um projeto, ele deve atentar para as regras da norma culta da língua de chegada, de modo que o leitor possa realizar leitura fluida do texto traduzido. Em geral, na tradução de obras literárias canônicas, é muito importante proporcionar ao leitor uma experiência com o estilo do autor e a literatura estrangeira. Isso não necessariamente envolve a preservação da chamada norma culta, pois os escritores podem recorrer a diferentes tipos de registro.

B

Atentar para os elementos que caracterizam o estilo de escrita do autor (como escolhas lexicais, uso de pontuação, tipo de registro, etc.) é o ponto de partida para o tradutor preparar o trabalho pautado na ideia de proporcionar ao leitor uma experiência com determinada obra estrangeira. Em geral, na tradução de obras literárias canônicas, é muito importante proporcionar ao leitor uma experiência com o estilo do autor e a literatura estrangeira. Isso não necessariamente envolve a preservação da chamada norma culta, pois os escritores podem recorrer a diferentes tipos de registro.

C

Quando se trata de obras canônicas, é importante que o tradutor procure reproduzir o estilo do autor, utilizando recursos semelhantes. Entretanto, caso a obra não faça parte do cânone, o mais importante é adaptar o texto à norma culta do contexto de chegada. Em geral, na tradução de obras literárias canônicas, é muito importante proporcionar ao leitor uma experiência com o estilo do autor e a literatura estrangeira. Isso não necessariamente envolve a preservação da chamada norma culta, pois os escritores podem recorrer a diferentes tipos de registro.

D

Na tradução literária, o mais importante é conhecer a biografia do autor, pois a história de vida induz sua escrita e, consequentemente, deve influenciar a tradução. Em geral, na tradução de obras literárias canônicas, é muito importante proporcionar ao leitor uma experiência com o estilo do autor e a literatura estrangeira. Isso não necessariamente envolve a preservação da chamada norma culta, pois os escritores podem recorrer a diferentes tipos de registro.

E

O tradutor deve evitar reproduzir o estilo do autor do texto de partida, pois isso pode ser entendido como plágio. Em geral, na tradução de obras literárias canônicas, é muito importante proporcionar ao leitor uma experiência com o estilo do autor e a literatura estrangeira. Isso não necessariamente envolve a preservação da chamada norma culta, pois os escritores podem recorrer a diferentes tipos de registro.

No universo ficcional, o narrador é a voz que apresenta os acontecimentos. Sendo um elemento do enredo criado pelo autor, o narrador pode apresentar tipologias diversificadas.
Leia o fragmento do romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos e avalie o papel do narrador.

A
V - F - F - V.
B
F - F - V - F.
C
F - F - F - V.
D
V - V - F - V.

Leia o fragmento de texto a seguir: “[a desconstrução de Jacque Derrida é] mais uma proposta metodológica do que um conceito propriamente dito”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OLIVEIRA, Silvana. Teoria e Crítica Literária. Curitiba: InterSaberes, 2020, p. 121.

Considerando o fragmento acima e as informações do livro-base Teoria e Crítica Literária sobre metodologia da desconstrução de Derrida, assinale a alternativa correta:

A
Derrida considera o pensamento ocidental fundado na centralidade das questões espirituais e impalpáveis, destituído de razão e de lógica.
B
A desconstrução de Derrida parte de uma análise do pensamento ameríndio, baseado na centralidade da tradição.
C
O conceito de diferença não existe na metodologia da desconstrução de Derrida, uma vez que este conceito foi desenvolvido apenas com os pós-modernos.
D
A desconstrução de Derrida sugere uma leitura que defende e contribui para a manutenção das verdades estabilizadas e absolutas, criadas pelos estruturalistas.
E
A oposição entre os conceitos de presença e diferença instrui um modo de pensar em que não há mais uma dependência direta entre significante e significado.
Leia a citação retirada do livro O Prazer do Texto, de Roland Barthes, e marque a alternativa que corresponda à teoria proposta pelo autor. "Texto de prazer: aquele que contenta, enche, dá euforia; aquele que vem da cultura, não rompe com ela, está ligado a uma prática confortável da leitura. Texto de fruição: aquele que coloca em situação de perda, aquele que desconforta (talvez até chegar a um certo aborrecimento), faz vacilar as bases históricas, culturais, psicológicas, do leitor, a consistência dos seus gostos, dos seus valores e das suas recordações, faz entrar em crise a sua relação com a linguagem."
A
O texto de prazer é o que se classifica como literatura popular; o texto de fruição é o que se classifica como literatura erudita.
B
O texto de prazer é aquele que o leitor lê sem dificuldades, mas não possibilita novas experiências; o texto de fruição é o que incomoda o leitor mas renova suas expectativas.
C
O texto de prazer é o que se torna acessível ao leitor por não romper com paradigmas estabelecidos; o texto de fruição é o que causa desconforto no leitor e exige que ele reveja a sua relação com a linguagem para dominar o texto.
D
O texto de prazer é o que faz sucesso com o público, porque possui uma linguagem simples; o texto de fruição é o que somente é compreendido pelos especialistas em literatura.
E
O texto de prazer é o que se classifica como best-seller; o texto de fruição é o equivalente a teses científicas.

Leia a citação: “Jauss apresentou sua abordagem da história literária com base no estudo do leitor da produção literária de cada época e não mais pela perspectiva do autor ou dos estilos de época”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OLIVEIRA, Silvana. Teoria e crítica literária. Curitiba: Intersaberes. 2020. p.103.

Considerando a citação e o livro-base Teoria e Crítica literária, que abordagem do texto ou do fenômeno literário Jauss criticou na conferência realizada na Universidade de Constança, na Alemanha?

A
Criticou a abordagem centrada na organização histórica e cronológica
B
Criticou a abordagem desconstrucionista.
C
Criticou as abordagens que privilegiavam a recepção da obra literária.
D
Criticou o dialogismo defendido pelo Círculo de Bakhtin.
E
Criticou a abordagem filológica.
Aristóteles define a tragédia como "Imitação narrativa metrificada" e compara esse gênero à epopeia, apontando duas semelhanças. Indique a opção correta em relação ao enunciado.
A
As partes construtivas (todas as partes da poesia épica se encontram na Tragédia, assim como todas as partes da poesia trágica se intervêm na epopeia).
B
Ambas exploram a ideia do ler para passar o tempo mais rápido.
C
A epopeia caracteriza-se por seu fator trágico, tornando a tragédia uma semi-epopeia.
D
Na extensão (Tanto na Tragédia como na epopeia a ação cabe dentro de um período do Sol, ou pouco o excede).
E
Ambas imitam homens superiores e, para isso, usam o verso como meio de imitação.

Que crítica Hans Robert Jauss fazia aos estudos literários e que motivaram o início da Estética da Recepção?

A

Jauss criticava a relação mantida entre a literatura e outras formas de arte.

B

Jauss criticava a permanência de um cânone literário nos estudos de História da Literatura.

C

Jauss criticava a associação de estudos literários a movimentos políticos.

D

Jauss criticava a compreensão do texto a partir de uma análise dos signos linguísticos.

Num período em que os estudos sociais estavam voltados para questões de brasilidade, a Teoria Crítica passa pela rejeição de algumas correntes intelectuais. Relativo a estes campos de estudo resistentes à Escola de Frankfurt, é correto afirmar que:
A
Defendiam que o Brasil deveria ser lido a partir de conceitos periféricos.
B
Aceitavam totalmente a Teoria Crítica para o contexto nacional.
C
Não utilizavam a tradição filosófica como metodologia fiável.
D
Pegavam conceitos importados, sem o contexto da realidade brasileira.