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Pode-se afirmar que a trajetória da Teoria da Literatura teve seu início com os gregos entre os séculos V e IV a.C., pois apresentavam preocupação quanto a expressão linguística, valorizando a eloquência de um bom discurso e estabelecendo regras a fim de aprimorar e convencer quem ouvisse determinado discurso. Quem deu origem à Oratória, porém, foram os atenienses, que defendiam que a eficiência de um bom discurso poderia ser ensinada. Tais manifestações geraram ideias opositoras, como o caso do filósofo Platão, que defendia veemente que a linguagem poderia enganar caso fosse mal utilizada, exemplificando sua teoria por meio de diálogos da poesia que atribuía qualidades humanas aos deuses, sendo por vezes uma linguagem mentirosa, originando o termo Mímese. Aristóteles também se manifestou sobre as teorias de discurso, porém de maneira mais branda. O filósofo defendeu que:
A indústria cultural, combatida pela Escola de Frankfurt, tem como base o desenvolvimento de uma crítica estruturada ao processo de produção de arte, que dessa forma se torna industrial e voltada ao desempenho econômico. A indústria cultural tem por objetivo, além do aspecto econômico:
Leia o poema transcrito a seguir. A vida é uma viagem Pena eu estar Só de passagem.
LEMINSKI, Paulo. La vie en close. Assinale a alternativa correta.
Sendo assim, assinale a alternativa que caracteriza a poética de tradição acadêmica.
I- proposição ou prólogo: indicação da temática e menção ao nome do herói.
II- invocação: o narrador pede inspiração a um ser divino.
III- dedicatória: o poeta dedica sua vitória somente aos reis e nobres.
IV- narrativa: o relato das aventuras vividas e dos obstáculos vencidos pelo protagonista.
V- conclusão ou epílogo: o final da história.
Estão corretas as afirmativas
Leia o fragmento de texto: “Embora a expressão ‘ponto de vista’ (‘point de vue’) seja de uso comum em francês, mesmo como termo técnico da crítica literária, Jean Pouillon, ao tratar do assunto em obra publicada em 1946 – Temps et le Roman –, preferiu usar, nesse sentido, a palavra vision”. Partindo do fragmento textual e dos conteúdos abordados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre a tipologia proposta por Jean Pouillon a respeito do narrador, relacione corretamente os elementos às suas respectivas características:
- Nesse modo de visão, uma personagem é eleita para ocupar o centro da narrativa e identifica-se com o narrador.
- Por meio dessa visão, o que o leitor sabe das personagens do romance é dado pelo personagem central.
- Nesse modo de visão, a apresentação da personagem se dá pelo que se pode observar dela, sua conduta, seus predicados, como ela vive, enfim.
- Nesse modo de visão, a narrativa é caracterizada pela onisciência do narrador, o qual é capaz de penetrar até mesmo na mente das personagens.
- Esse modo de visão corresponde a uma narrativa baseada na observação de fatos externos. É o procedimento dominante nos romances “realistas” do século XIX.
Aponte uma das características da lírica moderna:
Os métodos para a análise do texto literário foram surgindo e evoluindo à medida que a sociedade - e seus pensadores - também passou por processos de transformação. No entanto, ao reunir os métodos utilizados para a análise, é possível agrupá-los em dois grandes conjuntos: os métodos que analisam os textos literários "de dentro para fora", também conhecidos como análises intrínsecas, e os métodos que analisam os textos literários "de fora para dentro", ou análises extrínsecas. Sobre as análises intrínsecas, analise as sentenças a seguir:
Assinale a alternativa CORRETA:
- A análise formalista está associada ao Formalismo Russo, movimento que buscou mostrar a autonomia e a especificidade da linguagem literária.
- A semiótica literária destaca que no campo literário predominam os planos da expressão e da conotação, utilizando as palavras não somente para representar alguma experiência do mundo.
- A análise formalista e a semiótica literária são, na verdade, nomenclaturas diferentes para um mesmo fenômeno: a análise linguística.
- A semiótica literária tem como seu maior representante Ferdinand Saussure, mas foi seu discípulo, Humberto Eco, que a popularizou no campo da teoria literária.
Com base no poema de Tomás Antônio Gonzaga, considere as afirmativas a seguir:
I. Na primeira estrofe do poema, o eu lírico coloca lado a lado sua situação de prisioneiro político no presente da elaboração do poema e sua situação de estrangeiro no passado vivido em ambiente urbano.
II. Na quinta estrofe do poema, há o registro da “porfia”, ou seja, da disputa obstinada efetivada por meio de palavras, de dois pastores: Dirceu (Tomás Antônio Gonzaga) e Glauceste (Cláudio Manuel da Costa).
III. Nas estrofes de números 7 e 8, depara-se o leitor com ambiente distinto daquele compartilhado com Glauceste, pois agora o ambiente é fechado e restrito ao convívio com a mulher amada.
IV. Na última estrofe do poema, o eu lírico afirma continuar cantando as graças de outros rostos, embora só consiga sentir o ambiente fétido e repugnante da prisão.
Assinale a alternativa correta.