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Na recuperação do paciente cirúrgico. São recomendações do projeto ACERTO:
A
O paciente deve receber orientações e conselhos verbais que o ajudem a ter rápida recuperação no período perioperatório. O uso de panfletos e livretos é desencorajado, pois dificulta a compreensão da informação.
B
A terapia nutricional pré-operatória por via oral, enteral ou parenteral deve ser instituída a pacientes candidatos a operação de pequeno a moderado porte, independente do risco nutricional.
C
Em pacientes de maior risco e submetidos a operação de grande porte, a terapia nutricional deve incluir imunonutrientes, tanto pelo uso de suplementos orais como por via enteral.
D
Para a maioria dos pacientes candidatos a procedimentos eletivos, recomenda-se jejum de sólidos de 8-12h antes da indução anestésica. Líquidos contendo carboidratos (maltodextrina) devem ser ingeridos até 6h antes da anestesia, exceto para casos de retardo no esvaziamento esofágico ou gástrico, ou em procedimentos de emergência.
E
A realimentação oral ou enteral após operação abdominal eletiva deve ser precoce (em até 24h de pós-operatório) desde que o paciente esteja hemodinamicamente estável. A exceção a esta recomendação se dá nos casos de anastomoses digestivas, pelo risco elevado de deiscências e complicações.

A primeira manobra para melhorar a oxigenação de um paciente com trauma de tórax é:

A

Intubar o doente

B

Drenar o tórax

C

Administrar oxigênio

D

Realizar toracocentese

E

Realizar toracotomia de emergência

Uma senhora de 62 anos procura o pronto-socorro por dor abdominal em mesogástrio há 1 dia. A dor tem irradiação para todo o abdômen. Nega náuseas e vômitos, febre ou sintomas urinários.
A melhor conduta para esta paciente é:

A
Radiografia simples de abdômen.
B
Sintomático e observação.
C
Colonoscopia.
D
Ultrassonografia de abdômen superior.

Paciente feminina, 34 anos, diabética descompensada e hipertensa. Tem peso de 89 Kg e altura de 1 m 66 cm. Índice de massa corporal de 32,29 ext{ Kg/m}^2. Procura assistência médica e refere intenção de fazer cirrurgia bariátrica. No seu histórico, diz ter feito vários tratamentos anteriores para perda de peso sem sucesso.

Qual o manejo mais adequado para essa paciente?

A
Cirurgia bariátrica.
B
Tratamento clínico das comorbidades.
C
Tratamento clínico da obesidade e das comorbidades.
D
Cirurgia bariátrica após a compensação do diabete melito.
E
Cirurgia bariátrica após ganho de peso estimulado pela equipe médica.

A primeira medida no atendimento deste paciente deve ser:

A

Entubação orotraqueal

B

Reposição volêmica com cristalóide

C

Compressão manual do sangramento

D

Administrar oxigênio pelo cateter nasal

Os doentes portadores de tumores da transição esofagogástrica catalogados como Siewert tipo I, têm o tumor:

A
no fundo gástrico invadindo o esôfago distal
B
na forma de linite plástica
C
bem localizados na transição esofagogástrica
D
no esôfago distal

O que pode agravar o risco de delirium em pacientes idosos após uma cirurgia?

A

A hidratação inadequada

B

O uso de sedativos em excesso

C

A alimentação insuficiente

D

A falta de estímulos cognitivos

E

Todos os anteriores

Um senhor de 66 anos procura atendimento na UPA com quadro de fraqueza e perda da sensibilidade nos membros inferiores com início há 24 horas e dor lombar com início há 30 dias. Ele relata diagnóstico de câncer de pulmão há 3 anos, em tratamento com quimioterapia. Ao exame físico: força muscular grau II e nível sensitivo em L2. Qual a conduta mais adequada?

A
Analgesia com anti-inflamatórios não esteroidais e realização de RX de coluna nas incidências PA, perfil e oblíqua.
B
Analgesia com anti-inflamatórios não esteroidais e realização de TC de coluna.
C
Solicitação de imagem por ressonância magnética da coluna e início de tratamento específico conforme resultado.
D
Início imediato de dexametasona e realização de imagem por ressonância magnética da coluna.
Foi realizada a drenagem percutânea de um volumoso abscesso hepático (7 cm) em um paciente francamente séptico. Após o sétimo dia de drenagem percutânea e 10o dia de antibioticoterapia venosa, o paciente encontra-se afebril, com normalização dos marcadores inflamatórios e drenagem pelo cateter de 20 a 30 mL por dia. A esse respeito, pode-se afirmar:
A
O cateter pode ser retirado.
B
Não se pode retirar o cateter de drenagem até o fim da antibioticoterapia.
C
O não colabamento da coleção após a injeção de contraste pelo cateter (sinusografia) na TC de controle pode levantar a suspeita de necrose tumoral infectada.
D
Deve se manter lavagem diária do cateter de drenagem com soro fisiológico até a sua retirada.
E
O cateter deve ser mantido até que o débito do cateter seja de 0 mL por dois dias seguidos.

Em relação ao ambiente cirúrgico, a partir de qual momento é obrigatório o uso de avental estéril pelo cirurgião?

A
Na entrada do bloco cirúrgico.
B
A partir do vestiário.
C
No momento do início da cirurgia.
D
Na condução do paciente à sala de recuperação.