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Assinale a alternativa que apresenta os critérios para o diagnóstico de colangite.

A

Inflamação sistêmica (leucocitose e / ou aumento de proteína C-reativa (PCR), função renal alterada com creatinina duas vezes o valor basal e imagem detectando dilatação de vias biliares.

B

Inflamação sistêmica (leucocitose e / ou aumento de PCR), exames hepáticos anormais (fosfatase alcalina, gama GT, TGO/P) e imagem detectando a presença de ar nas vias biliares.

C

Inflamação sistêmica (leucocitose e / ou aumento de PCR), exames hepáticos anormais (fosfatase alcalina, gama GT, TGO/P) e imagem detectando dilatação de vias biliares.

D

Inflamação sistêmica (leucocitose e / ou aumento de PCR), exames hepáticos anormais (fosfatase alcalina, gama GT, TGO/P) e a identificação de cálculo obstrutivo em vias biliares à colangiorressonância.

Qual das seguintes alternativas representa a causa mais comum, em geral, desse tipo de obstrução?

A

Doença de Crohn.

B

Neoplasia.

C

Retocolite ulcerativa.

D

Aderências.

E

Hérnia interna.

Um paciente de 58 anos, portador de esofagopatia chagásica queixa-se de disfagia a alimentos líquidos e sólidos, com piora recente, e perda ponderal. Diz que já fez uso de nifedipina no início da doença, sem melhora expressiva dos sintomas. Atualmente não faz tratamento, e procura uma segunda opinião com vistas a outra possibilidade terapêutica. A radiografia contrastada do esôfago do paciente é ilustrada a seguir. Os princípios do tratamento operatório apropriado a esta situação e os resultados esperados são:
A
esofagocardiomiectomia extramucosa com válvula antirrefluxo, resultando em alívio da disfagia por reduzir a pressão no esfíncter inferior do esôfago e a sua extensão.
B
esofagocardiomiectomia extramucosa com válvula antirrefluxo, resultando em alívio da disfagia por reduzir a pressão no esfíncter inferior do esôfago, sem interferir na sua extensão.
C
esofagocardiomiectomia extramucosa sem válvula antirrefluxo, resultando em alívio da disfagia por reduzir a extensão do esfíncter inferior do esôfago.
D
esofagocardiomiectomia extramucosa sem válvula antirrefluxo, resultando em alívio da disfagia por reduzir a pressão no esfíncter inferior do esôfago.
Diante do quadro clínico descrito, qual conduta inicial deveria ser adotada pelo médico do serviço de emergência?
A
Encaminhar o paciente da ambulância diretamente ao setor de radiologia, considerando que o médico que o atendeu na ambulância já realizou a sequência do atendimento inicial (ATLS) e fez o tratamento inicial correto.
B
Fazer um exame detalhado do tórax do paciente e, após, encaminhá-lo ao setor de radiologia para verificar a existência de fraturas costais ou outras fraturas que possam ser a causa da perda volêmica oculta e do quadro clínico descrito.
C
Repetir a sequência do atendimento inicial (ATLS), introduzir um dreno pleural no segundo espaço intercostal direito sob selo d’água e manter a infusão endovenosa com cristaloides no paciente. A seguir, deve acompanhá-lo ao setor de radiologia para um radiograma de tórax.
D
Fazer intubação orotraqueal no paciente e promover a ventilação sob pressão positiva com ambu. Simultaneamente, deve solicitar a presença, com urgência, de um cirurgião de tórax para avaliar a necessidade de toracotomia imediata e tratamento de lesões intratorácicas.
E
Repetir a sequência do atendimento inicial (ATLS), solicitar radiografia de tórax do paciente com aparelho portátil no setor de emergência e, caso se revele normal, acompanhá-lo ao setor de radiologia para verificar a existência de fraturas que possam ser a causa de perda volêmica oculta.

Paciente recém chegado de uma região endêmica para esquistossomose apresentado a doença em estágio avançado. Ele tem histórico de varizes esofágicas com eventual sangramento, cuja evidência pode ser observada na cor das fezes que, nessa situação, se apresentam

A
esverdeadas.
B
amareladas.
C
acobreadas.
D
vermelho-vivo.
E
escurecidas ou pretas.

O que é o sinal de Grey-Turner em trauma abdominal?

A

Equimose ao redor do umbigo.

B

Equimose na região lombar.

C

Equimose periumbilical.

D

Equimose ao redor do tórax.

Opsomioclono e anormalidades eritrocitárias são alterações associadas a qual neoplasia do mediastino?

A
Tumor carcinoide.
B
Mesotelioma.
C
Neuroblastoma.
D
Neurilemoma.

Paciente do sexo feminino, 83 anos, com quadro de emagrecimento espontâneo de aproximadamente 5 quilos nos últimos 6 meses, é levada pelos familiares ao serviço de urgência. Hipertensa, em uso de hidroclorotiazida e losartana. Sem outras comorbidades ou histórico de cirurgias prévias. Não faz acompanhamento médico regular. Lúcida, apresenta-se com abdome difusamente doloroso e distendido. Relata que há mais de 48 horas não apresenta eliminação de flatos ou fezes. Ao exame físico, não apresenta sinais de irritação peritoneal. Ao toque retal, há poucas fezes no dedo de luva, porém com presença de sangue. Realizada a propedêutica complementar, observa-se leve anemia (hemoglobina 10,2 mg/dl) e, à tomografia computadorizada de abdome, distensão difusa de cólons, desde o ceco (calibre de 12 cm) até o terço inferior do cólon descendente, estando o cólon sigmoide colabado, sem presença de gás.
Com base no caso acima, é correto afirmar que:

A
O ceco distendido sugere a possibilidade de obstrução intestinal baixa com válvula ileocecal incompetente.
B
O diagnóstico de neoplasia de cólon esquerdo deve ser considerado, bem como a abordagem cirúrgica de urgência.
C
O diagnóstico mais provável é diverticulite aguda pseudotumoral, sendo indicado apenas tratamento conservador com antibioticoterapia venosa.
D
A paciente apresenta quadro de obstrução intestinal, devendo ser preparada para a realização de colonoscopia pré-operatória, com preparo colônico adequado.
Em relação à dieta, a recomendação adequada, dentre as abaixo, deve ser:
A
Dieta pastosa no dia seguinte à cirurgia.
B
Dieta líquida no mesmo dia ou no dia seguinte à cirurgia.
C
Aguardar eliminação de gases ou fezes.
D
Aguardar presença de ruídos hidroaéreos.
E
Jejum por 48 horas.

A hemorragia digestiva alta (HDA) é uma situação de alta mortalidade que exige tratamento imediato. Em relação ao tratamento da HDA, é correto afirmar:

A

Em pacientes estáveis com HDA não-varicosa, a falha inicial do tratamento endoscópico indica tratamento cirúrgico.

B

Nas HDA não-varicosas, a magnitude do sangramento está diretamente ligada à etiologia.

C

O emprego de inibidores de bomba protônica (IBP) na HDA por úlcera péptica pode ser feito por via oral, em dose dobrada.

D

O emprego de somatostatina ou octreotídeo tem efeitos benéficos na HDA por úlcera péptica.