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O art.157 do Código de Processo penal preleciona serem “[...] inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais”. Em vista do exposto, analise as afirmativas a seguir, assinalando a alternativa INCORRETA.

I – Dar-se-á a prova ilegítima ante a violação de uma regra de direito processual penal no momento da sua produção em juízo.

II – A prova ilícita é aquela que viola regra de direito material ou a Constituição no momento da sua coleta, senso, assim, exterior ao processo.

III – O princípio da contaminação da prova ilícita tem sua origem na expressão fruits of the poisonous tree cunhada em caso pela Corte Suprema estadunidense.

A
Estão corretas as assertivas I e II.
B
Estão corretas as assertivas II e III.
C
As assertivas I e II estão incorretas.
D
A assertiva III está incorreta.
E
Todas as assertivas estão corretas.
O registro ocorre quando a arma de fogo é vinculada a um proprietário por um número de matrícula. O registro será feito em qual órgão quando a arma for de uso permitido?
A
Exército Brasileiro.
B
Polícia Federal.
C
Sinarm.
D
Sigma.
E
Nenhum dos anteriores.

O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Tiago e Talles, imputando-lhes a prática do crime de sequestro qualificado, arrolando como testemunhas de acusação a vítima, pessoas que presenciaram o fato, os policiais responsáveis pela prisão em flagrante, além da esposa do acusado Tiago, que teria conhecimento sobre o ocorrido.


Na audiência de instrução e julgamento, por ter sido arrolada como testemunha de acusação, Rosa, esposa de Tiago, compareceu, mas demonstrou que não tinha interesse em prestar declarações. O Ministério Público insistiu na sua oitiva, mesmo com outras testemunhas tendo conhecimento sobre os fatos. Temendo pelas consequências, já que foi prestado o compromisso de dizer a verdade perante o magistrado, Rosa disse o que tinha conhecimento, mesmo contra sua vontade, o que veio a prejudicar seu marido. Por ocasião dos interrogatórios, Tiago, que seria interrogado por último, foi retirado da sala de audiência enquanto o corréu prestava suas declarações, apesar de seu advogado ter participado do ato.


Com base nas previsões do Código de Processo Penal, considerando apenas as informações narradas, Tiago 

A
não teria direito de anular a instrução probatória com fundamento na sua ausência durante o interrogatório de Talles e nem na oitiva de Rosa na condição de testemunha, já que devidamente arrolada pelo Ministério Público.
B
não teria direito de anular a instrução probatória com base na sua ausência no interrogatório de Talles, mas deveria questionar a oitiva de Rosa como testemunha, já que ela poderia se recusar a prestar declarações.
C
não teria direito de anular a instrução probatória com base na sua ausência no interrogatório de Talles, mas deveria questionar a oitiva de Rosa como testemunha, pois, em que pese seja obrigada a prestar declarações, deveria ser ouvida na condição de informante, sem compromisso legal de dizer a verdade.
D
teria direito de anular a instrução probatória com fundamento na ausência de Tiago no interrogatório de Talles e na oitiva de Rosa na condição de testemunha. 

Considerando-se a temática da notícia, a prática do racismo:

I. Constitui crime inafiançável e imprescritível.
II. Está sujeita à pena de detenção.

A
Os itens I e II estão corretos.
B
Somente o item I está correto.
C
Somente o item II está correto.
D
Os itens I e II estão incorretos.

José, após longa apuração, foi acusado pelo Ministério Público da prática do crime de tortura no exercício de suas funções públicas. Considerando a robustez das provas existentes, consultou o seu advogado a respeito das consequências de eventual condenação criminal, mais especificamente em relação à sua situação funcional, pois ocupava cargo de provimento efetivo no âmbito do Poder Executivo do Estado Alfa. O advogado respondeu corretamente que, ante os termos da Lei nº 9.455/1997, José:

A
deve perder o cargo de provimento efetivo e não mais poderá ingressar no serviço público, mesmo após o período de cinco anos de reabilitação penal.
B
ficará suspenso do cargo de provimento efetivo durante o período de cumprimento da pena, não tendo direito à remuneração correspondente.
C
deve perder o cargo de provimento efetivo, mas não há óbice a que reingresse no serviço público, a qualquer tempo, caso preencha os requisitos exigidos.
D
deve perder o cargo de provimento efetivo, e sofrerá a interdição para o exercício de cargo, função ou emprego público pelo dobro do prazo da pena aplicada.
E
terá a sua situação funcional apreciada pela autoridade administrativa competente, que somente não aplicará a sanção de perda do cargo se houver bons antecedentes.

O instrumento que deve ser aprovado pela autoridade competente e registra o ciclo de vida documental do órgão é denominado:

A

Livro de Protocolo.

B

Tabela de Equivalência.

C

Quadro de Arranjo.

D

Plano de Classificação.

E

Tabela de Temporalidade.

Suelen ajuizou queixa-crime contra Bolívar, pela prática do crime de exercício arbitrário das próprias razões praticado sem violência ou grave ameaça, previsto no Art. 345, caput e parágrafo único, do CP, cuja pena cominada é de detenção de quinze dias a um mês, ou multa.

A queixa-crime foi ajuizada perante o Juízo competente, que, após todo o trâmite preliminar, sendo infrutífero qualquer tipo de solução negociada, já na audiência de instrução e julgamento, rejeitou a queixa.

Diante do caso narrado, como advogado(a) de Suelen, assinale a opção que indica o recurso que deve ser interposto.
A
Apelação, a ser interposta na Vara Criminal. As razões podem ser apresentadas diretamente na Turma Recursal.
B
Apelação, a ser interposta no Juizado Especial Criminal, já acompanhada de razões recursais dirigidas à Turma Recursal.
C
Recurso em Sentido Estrito, interposto na Vara Criminal. As razões podem ser apresentadas diretamente no Tribunal.
D
Recurso em Sentido Estrito, interposto no Juizado Especial Criminal, acompanhado de razões recursais dirigidas à Turma Recursal.

Assinale a alternativa que analisa corretamente a significação da palavra ou expressão contida nos enunciados lidos.

A

A palavra “e” é uma conjunção coordenativa de sentido aditivo nos dois enunciados.

B

A palavra “pois” tem a mesma classificação e o mesmo sentido — conjunção coordenativa de valor conclusivo - em ambos os enunciados.

C

A palavra “pois” tem a mesma classificação e o mesmo sentido — conjunção coordenativa de valor explicativo - em ambos os enunciados.

D

Na perífrase “pode opinar”, se suprimirmos o auxiliar “pode”, o verbo “opinar” ficará no futuro e o sentido da frase não sofrerá alterações.

E

A palavra “pois” é uma conjunção coordenativa em ambos os enunciados, porém, em (1), é de valor explicativo e, em (II), seu valor é conclusivo.

O Direito Processual Penal regula o conjunto de regras e procedimentos utilizados para apurar e julgar a prática de infrações penais. Conhecer essas normas é essencial para quem deseja ingressar na Polícia Federal, uma vez que a aplicação correta das leis é fundamental para garantir a justiça e a segurança da sociedade.

O que caracteriza o princípio da presunção de inocência no Direito Processual Penal?

A

O réu será considerado culpado até que prove sua inocência

B

O réu será considerado inocente até que se prove sua culpabilidade

C

O réu será condenado após o primeiro julgamento

D

O réu não poderá ser processado se não tiver um advogado

E

O réu só poderá ser condenado após a sentença transitada em julgado

O Diretor de Secretaria, no cumprimento de suas funções, procedeu à elaboração de um alvará judicial. Após assinado pelo juiz, esse documento foi entregue ao advogado devidamente habilitado nos autos. Agradecido pelo atendimento recebido, o advogado deu ao Diretor elevada importância em dinheiro, o qual aceitou referida vantagem. Neste caso, o Diretor de Secretaria:
A
não cometeu crime, pois apenas praticou os atos inerentes a sua função e, sem fazer qualquer exigência, recebeu uma importância que lhe foi espontaneamente oferecida.
B
cometeu o crime de concussão.
C
cometeu o crime de corrupção passiva.
D
cometeu o crime de corrupção ativa.
E
cometeu o crime de prevaricação.